Protesto em greve contra Constituinte de Maduro deixa um morto
Caracas, 26 Jul 2017 (AFP) - Um homem de 30 anos morreu nesta quarta-feira em um protesto durante uma greve convocada pela oposição para obrigar o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, a suspender a eleição, no domingo, de sua Assembleia Constituinte, informou a Procuradoria.
A vítima, identificada como Rafael Vergara, morreu "durante uma manifestação" em Ejida, no estado de Mérida, confirmou o Ministério Público, sem detalhar a causa da morte e o possível responsável.
O número de mortos em quatro meses de protestos em todo o país chega a 104, de acordo com o balanço do MP.
Foram registrados distúrbios nesta quarta em Caracas e em outras cidades do país, como Maracay, Maracaibo e San Cristóbal, que policiais e militares tentaram dispersar com bombas de gás lacrimogêneo.
Manifestantes fizeram barricadas de lixo e escombros em ruas e avenidas de várias zonas de Caracas, com confrontos sobretudo no leste da cidade, no primeiro dia das 48 horas de greve.
A coalização opositora Mesa de la Unidad Democrática (MUD) também convocou uma grande marcha em Caracas nesta sexta-feira e um boicote contra a votação de domingo, quando serão eleitos os 545 constituintes.
O governo de Maduro descarta a possibilidade de suspender as eleições, que ele afirma serem "o único caminho para a paz" em meio à grave crise política e econômica.
A oposição assegura que a Constituinte é uma "fraude" de Maduro para se manter no poder.
A vítima, identificada como Rafael Vergara, morreu "durante uma manifestação" em Ejida, no estado de Mérida, confirmou o Ministério Público, sem detalhar a causa da morte e o possível responsável.
O número de mortos em quatro meses de protestos em todo o país chega a 104, de acordo com o balanço do MP.
Foram registrados distúrbios nesta quarta em Caracas e em outras cidades do país, como Maracay, Maracaibo e San Cristóbal, que policiais e militares tentaram dispersar com bombas de gás lacrimogêneo.
Manifestantes fizeram barricadas de lixo e escombros em ruas e avenidas de várias zonas de Caracas, com confrontos sobretudo no leste da cidade, no primeiro dia das 48 horas de greve.
A coalização opositora Mesa de la Unidad Democrática (MUD) também convocou uma grande marcha em Caracas nesta sexta-feira e um boicote contra a votação de domingo, quando serão eleitos os 545 constituintes.
O governo de Maduro descarta a possibilidade de suspender as eleições, que ele afirma serem "o único caminho para a paz" em meio à grave crise política e econômica.
A oposição assegura que a Constituinte é uma "fraude" de Maduro para se manter no poder.
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