UE mantém o Hamas na lista de organizações terroristas
Bruxelas, 26 Jul 2017 (AFP) - A Corte de Justiça da União Europeia (CJUE) decidiu nesta quarta-feira (26) manter o movimento islâmico palestino Hamas, no poder na Faixa de Gaza, em sua lista de organizações terroristas.
Em um julgamento altamente antecipado, a Corte de Justiça considerou que o Tribunal de Primeira Instância da UE "não deveria ter cancelado a manutenção do Hamas na lista europeia de organizações terroristas", segundo um comunicado.
Em 17 de dezembro de 2014, para surpresa geral, o Tribunal da União Europeia anulou - por motivos processuais - a inclusão do Hamas na lista terroristas da União Europeia.
Mas o CJUE considerou que o Tribunal cometeu "um erro de direito", e reenviou o caso.
Em setembro de 2016, o advogado-geral do CJUE estimou, no entanto, que o Hamas não deveria - sempre por razões legais - ser mantido na lista negra da UE. É raro que as "opiniões" do advogado-geral não sejam seguidas pela Corte de Justiça.
A decisão de 2014 do Tribunal foi condenada pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, enquanto o Hamas comemorou, na esperança de tirar proveito da situação no cenário internacional.
Em um comunicado divulgado nesta quarta-feira em Bruxelas, o Congresso Judaico Europeu (CJE) saudou "uma mensagem política importante na luta contra o terrorismo internacional."
O Movimento da Resistência Islâmica (cujo acrônimo em árabe é "Hamas") está inscrito na lista negra da UE desde dezembro de 2001, após os atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos.
Em um julgamento altamente antecipado, a Corte de Justiça considerou que o Tribunal de Primeira Instância da UE "não deveria ter cancelado a manutenção do Hamas na lista europeia de organizações terroristas", segundo um comunicado.
Em 17 de dezembro de 2014, para surpresa geral, o Tribunal da União Europeia anulou - por motivos processuais - a inclusão do Hamas na lista terroristas da União Europeia.
Mas o CJUE considerou que o Tribunal cometeu "um erro de direito", e reenviou o caso.
Em setembro de 2016, o advogado-geral do CJUE estimou, no entanto, que o Hamas não deveria - sempre por razões legais - ser mantido na lista negra da UE. É raro que as "opiniões" do advogado-geral não sejam seguidas pela Corte de Justiça.
A decisão de 2014 do Tribunal foi condenada pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, enquanto o Hamas comemorou, na esperança de tirar proveito da situação no cenário internacional.
Em um comunicado divulgado nesta quarta-feira em Bruxelas, o Congresso Judaico Europeu (CJE) saudou "uma mensagem política importante na luta contra o terrorismo internacional."
O Movimento da Resistência Islâmica (cujo acrônimo em árabe é "Hamas") está inscrito na lista negra da UE desde dezembro de 2001, após os atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos.
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