EUA ordena que familiares de membros da embaixada saiam da Venezuela
Washington, 28 Jul 2017 (AFP) - Os Estados Unidos ordenaram nesta quinta-feira que os familiares dos funcionários americanos da sua embaixada em Caracas deixem a Venezuela, e autorizaram a saída voluntária dos integrantes da missão diplomática devido à crise política e à violência vigente, informou o departamento de Estado.
Em uma atualização de sua tradicional advertência de viagens, Washington informou que "ordenou a saída de familiares e autorizou a partida voluntária dos funcionários do governo na embaixada dos Estados Unidos em Caracas".
No documento, o departamento de Estado aconselha os cidadãos a não viajarem para o país sul-americano "devido a distúrbios sociais, crimes violentos e à falta generalizada de alimentos e medicamentos".
"A situação política e de segurança na Venezuela é imprevisível e pode mudar rapidamente", diz a advertência, acrescentando que desde abril ocorrem protestos em diversas partes do país "frequentemente com pouco aviso prévio".
Na mesma direção, o Canadá orientou seus cidadãos nesta quinta-feira a evitar viagens que não sejam essenciais à Venezuela.
Segundo o governo canadense, há um "significativo nível de crimes violentos, uma situação econômica e política instável e a deterioração das condições básicas de vida" na Venezuela, incluindo falta de alimentos e remédios.
As medidas de EUA e Canadá acontecem a apenas três dias da controversa eleição para formar uma Assembleia Constituinte promovida pelo governo do presidente Nicolás Maduro.
A oposição afirma que a intenção de Maduro é modificar a Constituição para poder manter-se no poder, uma queixa que contou com o apoio da Casa Branca e de vários países na região.
Na quarta-feira, o departamento do Tesouro adotou sanções contra 13 funcionários venezuelanos. O presidente Donald Trump alertou que a Casa Branca adotará "ações fortes e rápidas" contra a Venezuela se o governo de Maduro insistir com a Constituinte.
ad-ahg/yow/cc/lr
Em uma atualização de sua tradicional advertência de viagens, Washington informou que "ordenou a saída de familiares e autorizou a partida voluntária dos funcionários do governo na embaixada dos Estados Unidos em Caracas".
No documento, o departamento de Estado aconselha os cidadãos a não viajarem para o país sul-americano "devido a distúrbios sociais, crimes violentos e à falta generalizada de alimentos e medicamentos".
"A situação política e de segurança na Venezuela é imprevisível e pode mudar rapidamente", diz a advertência, acrescentando que desde abril ocorrem protestos em diversas partes do país "frequentemente com pouco aviso prévio".
Na mesma direção, o Canadá orientou seus cidadãos nesta quinta-feira a evitar viagens que não sejam essenciais à Venezuela.
Segundo o governo canadense, há um "significativo nível de crimes violentos, uma situação econômica e política instável e a deterioração das condições básicas de vida" na Venezuela, incluindo falta de alimentos e remédios.
As medidas de EUA e Canadá acontecem a apenas três dias da controversa eleição para formar uma Assembleia Constituinte promovida pelo governo do presidente Nicolás Maduro.
A oposição afirma que a intenção de Maduro é modificar a Constituição para poder manter-se no poder, uma queixa que contou com o apoio da Casa Branca e de vários países na região.
Na quarta-feira, o departamento do Tesouro adotou sanções contra 13 funcionários venezuelanos. O presidente Donald Trump alertou que a Casa Branca adotará "ações fortes e rápidas" contra a Venezuela se o governo de Maduro insistir com a Constituinte.
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