Acesso a alimentos em Raqa chega a um ponto crítico
Beirute, 31 Jul 2017 (AFP) - O acesso a alimentos em Raqa, reduto do grupo extremista Estado Islâmico (EI) na Síria, chegou a um "ponto crítico" e os civis só podem contar com suas reservas, alertou nesta segunda-feira uma ONG.
Raqa, no norte da Síria, vive há dois meses violentos combates entre os extremistas do EI e os combatentes curdos e árabes apoiados pelos Estados Unidos.
Segundo a REACH, uma rede de organizações humanitárias que operam ao redor da cidade, a situação dos civis é dramática.
"A maioria das informações indica que os habitantes só podem contar com seus próprios estoques de alimentos", aponta a REACH. "Os mercados e as lojas estão fechadas", acrescentou.
Em toda a cidade é difícil encontrar pão. Há algumas semanas, o alimento podia ser encontrados em 15 dos 24 distritos da cidade, de acordo com a mesma fonte.
O preço dos produtos disparou, obrigando os moradores a comer menos.
O grupo de ativistas Raqa is Being Slaughtered Silently (Raqa está sendo massacrada em silêncio), que publica regularmente informações da cidade, ressaltou os muitos problemas para introduzir alimentos.
"As padarias estão fechadas porque não há mais combustível e farinha, e os proprietários fugiram", indicou recentemente declarou à AFP um membro desse grupo, Husam Issa.
Entre 20.000 e 50.000 civis ainda estariam em Raqa segundo a ONU.
A ONG assegura que apenas uma ala do hospital de Raqa ainda funciona e apenas para primeiros socorros.
De acordo com Médicos Sem Fronteiras (MSF), os civis feridos praticamente não têm acesso a cuidados médicos.
As Forças Democráticas Sírias (FDS), uma aliança curdo-árabe apoiada pelos Estados Unidos, conseguiram tomar metade de Raqa, menos de dois meses depois de entrar na cidade.
Raqa, no norte da Síria, vive há dois meses violentos combates entre os extremistas do EI e os combatentes curdos e árabes apoiados pelos Estados Unidos.
Segundo a REACH, uma rede de organizações humanitárias que operam ao redor da cidade, a situação dos civis é dramática.
"A maioria das informações indica que os habitantes só podem contar com seus próprios estoques de alimentos", aponta a REACH. "Os mercados e as lojas estão fechadas", acrescentou.
Em toda a cidade é difícil encontrar pão. Há algumas semanas, o alimento podia ser encontrados em 15 dos 24 distritos da cidade, de acordo com a mesma fonte.
O preço dos produtos disparou, obrigando os moradores a comer menos.
O grupo de ativistas Raqa is Being Slaughtered Silently (Raqa está sendo massacrada em silêncio), que publica regularmente informações da cidade, ressaltou os muitos problemas para introduzir alimentos.
"As padarias estão fechadas porque não há mais combustível e farinha, e os proprietários fugiram", indicou recentemente declarou à AFP um membro desse grupo, Husam Issa.
Entre 20.000 e 50.000 civis ainda estariam em Raqa segundo a ONU.
A ONG assegura que apenas uma ala do hospital de Raqa ainda funciona e apenas para primeiros socorros.
De acordo com Médicos Sem Fronteiras (MSF), os civis feridos praticamente não têm acesso a cuidados médicos.
As Forças Democráticas Sírias (FDS), uma aliança curdo-árabe apoiada pelos Estados Unidos, conseguiram tomar metade de Raqa, menos de dois meses depois de entrar na cidade.
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