Netanyahu pede na Argentina cancelamento ou emenda de acordo nuclear com Irã
Buenos Aires, 12 Set 2017 (AFP) - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, advertiu que o acordo nuclear entre as grandes potências e o Irã deve ser "emendado ou cancelado", após se reunir nesta terça-feira, em Buenos Aires, com o presidente argentino, Mauricio Macri.
"Permita-me aproveitar esta oportunidade para esclarecer. Serei direto: este é um acordo ruim, podem emendá-lo ou cancelá-lo. Esta é a posição de Israel", declarou Netanyahu ao se referir ao acordo de não proliferação assinado em 2015 por Teerã, Coreia do Norte e outras cinco potências.
Assegurou que no caso do Irã "não é mero terror, mas também a busca de armas nucleares, o que nos interessa e deve preocupar toda a comunidade internacional. Entendemos o perigo de uma nação 'turva' ter bombas atômicas", advertiu.
Após o encontro bilateral, o primeiro-ministro de Israel e o presidente argentino fizeram uma declaração conjunta à imprensa no Salão Branco da Casa Rosada.
Netanyahu assegurou que a sua viagem pela América Latina marca "o início de uma nova era e não é por acaso que comece por aqui, na Argentina".
Na segunda-feira, o primeiro-ministro homenageou as vítimas dos dois atentados cometidos em Buenos Aires, um contra a embaixada de Israel em 1992 e outro contra o centro judeu AMIA em 1994, que deixaram um total de 114 mortos.
"Foi o Irã que na década de 1990 esteve por trás dos grandes ataques terroristas em Buenos Aires. O polvo terrorista do Irã, do Oriente Médio, junto com seu representante (o movimento libanês xiita) Hezbollah, continua enviando armas a todas as partes do mundo, e também à América Latina", advertiu em uma declaração em inglês.
Israel acusou o Hezbollah pelo atentado contra a embaixada. A Argentina acusou cinco ex-responsáveis iranianos de autoria intelectual do atentado do Hezbollah contra a AMIA. O Irã nega o seu envolvimento.
"Permita-me aproveitar esta oportunidade para esclarecer. Serei direto: este é um acordo ruim, podem emendá-lo ou cancelá-lo. Esta é a posição de Israel", declarou Netanyahu ao se referir ao acordo de não proliferação assinado em 2015 por Teerã, Coreia do Norte e outras cinco potências.
Assegurou que no caso do Irã "não é mero terror, mas também a busca de armas nucleares, o que nos interessa e deve preocupar toda a comunidade internacional. Entendemos o perigo de uma nação 'turva' ter bombas atômicas", advertiu.
Após o encontro bilateral, o primeiro-ministro de Israel e o presidente argentino fizeram uma declaração conjunta à imprensa no Salão Branco da Casa Rosada.
Netanyahu assegurou que a sua viagem pela América Latina marca "o início de uma nova era e não é por acaso que comece por aqui, na Argentina".
Na segunda-feira, o primeiro-ministro homenageou as vítimas dos dois atentados cometidos em Buenos Aires, um contra a embaixada de Israel em 1992 e outro contra o centro judeu AMIA em 1994, que deixaram um total de 114 mortos.
"Foi o Irã que na década de 1990 esteve por trás dos grandes ataques terroristas em Buenos Aires. O polvo terrorista do Irã, do Oriente Médio, junto com seu representante (o movimento libanês xiita) Hezbollah, continua enviando armas a todas as partes do mundo, e também à América Latina", advertiu em uma declaração em inglês.
Israel acusou o Hezbollah pelo atentado contra a embaixada. A Argentina acusou cinco ex-responsáveis iranianos de autoria intelectual do atentado do Hezbollah contra a AMIA. O Irã nega o seu envolvimento.
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