Nafta: 'avanços importantes', mas sem tratar de temas mais difíceis
Ottawa, 27 Set 2017 (AFP) - Canadá, Estados Unidos e México alcançaram, nesta quarta-feira (27) "avanços importantes" na terceira rodada de renegociação do Tratado de Livre-Comércio Norte-Americano (Nafta), mas sem discutir os assuntos mais difíceis do conjunto de normas.
Após cinco dias de discussões na capital canadense, os negociadores chegaram a "avanços importantes em muitos temas", com uma aproximação de suas posições respectivas e acordos em temas e propostas-chaves, segundo uma declaração conjunta dos três países.
"Estamos fazendo um progresso sólido em assuntos básicos", disse em coletiva de imprensa a chanceler do Canadá, Chrystia Freeland.
Freeland citou "um progresso assombroso" em um "número de assuntos mais técnicos, mas realmente importantes".
Contudo, admitiu que "alguns dos assuntos ou propostas mais difíceis ainda não foram abordados".
Seus equivalentes, o ministro mexicano de Economia, Ildefonso Guajardo, e o representante americano para o Comércio Exterior, Robert Lighthizer, compartilham o entusiasmo sobre a rodada, mas também foram cautelosos sobre o futuro.
"Há muito trabalho pela frente", disse Lighthizer, citando "temas muito difíceis e litigiosos".
Guajardo, por sua vez, descreveu uma rodada de negociações "muito produtiva", mas antecipou "desafios substanciais a superar", adicionando que o México "vai estar aberto a novas ideias".
O comunicado conjunto detalha "progressos em domínios de telecomunicações, política de concorrência, comércio eletrônico, boas práticas de regulamentações, bem como do regime aduaneiro e facilitação dos intercâmbios".
A renegociação do Nafta arrancou em meio a agressões verbais entre México e Estados Unidos, pelos questionamentos do presidente Donald Trump ao déficit comercial com o México e à fuga de empresas americanas para este país.
Os negociadores também chegaram a um acordo para acrescentar ao Nafta um capítulo dedicado a pequenas e médias empresas.
Mas a nova rodada em Ottawa acabou em meio a tensões pelo conflito entre a construtora aeronáutica canadense Bombardier e a americana Boeing, sua concorrente.
O Canadá criticou a decisão do departamento de Comércio americano de impor uma taxação de 220% aos aviões CSeries da Bombardier, acusada pela Boeing de obter subsídios públicos e de vender com prejuízo.
Mas parece que este tema não terá efeito no resultado das negociações do Nafta, porque Freelance disse que vai tratá-lo separadamente.
Os negociadores vão se reunir em uma nova rodada em Washington entre 11 e 15 de outubro, antes da qual se comprometeram a fechar a renegociação do capítulo sobre "concorrência".
Após cinco dias de discussões na capital canadense, os negociadores chegaram a "avanços importantes em muitos temas", com uma aproximação de suas posições respectivas e acordos em temas e propostas-chaves, segundo uma declaração conjunta dos três países.
"Estamos fazendo um progresso sólido em assuntos básicos", disse em coletiva de imprensa a chanceler do Canadá, Chrystia Freeland.
Freeland citou "um progresso assombroso" em um "número de assuntos mais técnicos, mas realmente importantes".
Contudo, admitiu que "alguns dos assuntos ou propostas mais difíceis ainda não foram abordados".
Seus equivalentes, o ministro mexicano de Economia, Ildefonso Guajardo, e o representante americano para o Comércio Exterior, Robert Lighthizer, compartilham o entusiasmo sobre a rodada, mas também foram cautelosos sobre o futuro.
"Há muito trabalho pela frente", disse Lighthizer, citando "temas muito difíceis e litigiosos".
Guajardo, por sua vez, descreveu uma rodada de negociações "muito produtiva", mas antecipou "desafios substanciais a superar", adicionando que o México "vai estar aberto a novas ideias".
O comunicado conjunto detalha "progressos em domínios de telecomunicações, política de concorrência, comércio eletrônico, boas práticas de regulamentações, bem como do regime aduaneiro e facilitação dos intercâmbios".
A renegociação do Nafta arrancou em meio a agressões verbais entre México e Estados Unidos, pelos questionamentos do presidente Donald Trump ao déficit comercial com o México e à fuga de empresas americanas para este país.
Os negociadores também chegaram a um acordo para acrescentar ao Nafta um capítulo dedicado a pequenas e médias empresas.
Mas a nova rodada em Ottawa acabou em meio a tensões pelo conflito entre a construtora aeronáutica canadense Bombardier e a americana Boeing, sua concorrente.
O Canadá criticou a decisão do departamento de Comércio americano de impor uma taxação de 220% aos aviões CSeries da Bombardier, acusada pela Boeing de obter subsídios públicos e de vender com prejuízo.
Mas parece que este tema não terá efeito no resultado das negociações do Nafta, porque Freelance disse que vai tratá-lo separadamente.
Os negociadores vão se reunir em uma nova rodada em Washington entre 11 e 15 de outubro, antes da qual se comprometeram a fechar a renegociação do capítulo sobre "concorrência".
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