Procurador-geral dos EUA põe como 'prioridade' fim da gangue MS-13
Washington, 23 Out 2017 (AFP) - O procurador-geral dos Estados Unidos, Jeff Sessions, colocou nesta segunda-feira (23) o desmantelamento da gangue Mara Salvatrucha (MS-13), de raízes salvadorenhas, como "prioridade" na luta contra o crime organizado do governo de Donald Trump.
Em um discurso na Associação Internacional de Chefes de Polícia (IACP, em inglês), Sessions disse que esta designação oficial outorga à força pública "mais ferramentas" para desarticular esta gangue transnacional surgida nos anos 1980 em Los Angeles.
"Agora irão atrás da MS-13 com vigor renovado e foco mais definido", assinalou o também secretário de Justiça.
A Força-Tarefa contra o Crime Organizado e as Drogas (OCDETF, em inglês), coalizão de agências nos Estados Unidos que combate o narcotráfico, contará para isso com todas as normas sobre drogas, porte de armas e impostos, assim como com a lei federal contra a extorsão criminal e as organizações corruptas (RICO, em inglês).
"Assim como tiramos Al Capone das ruas com nossas leis tributárias, usaremos todas as leis que temos para tirar a MS-13 de nossas ruas", enfatizou.
Sessions definiu a MS-13 como uma gangue brutal com base em El Salvador, cujos "tentáculos", disse, estão em toda a América Central, Europa, 40 estados dos Estados Unidos e inclusive "a metros do Capitólio".
"Com mais de 40.000 membros em todo o mundo, incluindo 10.000 nos Estados Unidos, a MS-13 ameaça a vida e o bem-estar de todas as famílias em todos os lugares que infesta", destacou, considerando essencial a colaboração para além das fronteiras.
Com as mesmas palavras, o procurador-geral americano advertiu em 28 de julho na capital salvadorenha sobre o perigo que a MS-13 supõe, hoje integrada por centro-americanos e seus descendentes nos Estados Unidos, mas inicialmente formada por salvadorenhos, muitos ex-combatentes da guerra civil em seu país.
No mesmo dia, mas em uma localidade próxima a Nova York onde a MS-13 cometeu diversos assassinatos, o presidente Trump atribuiu o crescimento desta gangue à imigração da América Central e pediu à polícia mãos de ferro e mais deportações de imigrantes em situação ilegal.
"São animais", disse Trump ao descrever a MS-13.
No entanto, seus opositores assinalam que o presidente usa a MS-13 como desculpa para promover sua política migratória.
Em um discurso na Associação Internacional de Chefes de Polícia (IACP, em inglês), Sessions disse que esta designação oficial outorga à força pública "mais ferramentas" para desarticular esta gangue transnacional surgida nos anos 1980 em Los Angeles.
"Agora irão atrás da MS-13 com vigor renovado e foco mais definido", assinalou o também secretário de Justiça.
A Força-Tarefa contra o Crime Organizado e as Drogas (OCDETF, em inglês), coalizão de agências nos Estados Unidos que combate o narcotráfico, contará para isso com todas as normas sobre drogas, porte de armas e impostos, assim como com a lei federal contra a extorsão criminal e as organizações corruptas (RICO, em inglês).
"Assim como tiramos Al Capone das ruas com nossas leis tributárias, usaremos todas as leis que temos para tirar a MS-13 de nossas ruas", enfatizou.
Sessions definiu a MS-13 como uma gangue brutal com base em El Salvador, cujos "tentáculos", disse, estão em toda a América Central, Europa, 40 estados dos Estados Unidos e inclusive "a metros do Capitólio".
"Com mais de 40.000 membros em todo o mundo, incluindo 10.000 nos Estados Unidos, a MS-13 ameaça a vida e o bem-estar de todas as famílias em todos os lugares que infesta", destacou, considerando essencial a colaboração para além das fronteiras.
Com as mesmas palavras, o procurador-geral americano advertiu em 28 de julho na capital salvadorenha sobre o perigo que a MS-13 supõe, hoje integrada por centro-americanos e seus descendentes nos Estados Unidos, mas inicialmente formada por salvadorenhos, muitos ex-combatentes da guerra civil em seu país.
No mesmo dia, mas em uma localidade próxima a Nova York onde a MS-13 cometeu diversos assassinatos, o presidente Trump atribuiu o crescimento desta gangue à imigração da América Central e pediu à polícia mãos de ferro e mais deportações de imigrantes em situação ilegal.
"São animais", disse Trump ao descrever a MS-13.
No entanto, seus opositores assinalam que o presidente usa a MS-13 como desculpa para promover sua política migratória.
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