Procurador destituído do caso Odebrecht no México não recorrerá
México, 27 Out 2017 (AFP) - O procurador destituído que investigava a suposta contribuição ilegal do grupo Odebrecht à campanha do presidente Enrique Peña Nieto revelou nesta sexta-feira que não recorrerá ao Senado contra a decisão.
Santiago Nieto, destituído na semana passada pela Procuradoria Geral, enviou uma carta ao Senado afirmando que não questionará a decisão porque já não existem mais condições "para o desenvolvimento" do seu trabalho.
Logo após ser destituído, Nieto declarou que recorreria ao Senado para reverter a decisão, o que gerou uma crise política, já que a oposição considera sua saída uma manobra para barrar as investigações sobre o escândalo de corrupção da Odebrecht no México.
O funcionário declarou nesta sexta-feira que "não existe o consenso necessários" para que possa comparecer diante dos senadores.
Nieto foi destituído por violar o devido processo e a presunção de inocência por conceder entrevista a um jornal local sugerindo que o ex-coordenador da campanha presidencial de Peña Nieto Emilio Lozoya lhe pressionou para que declarasse publicamente sua inocência.
Lozoya, ligado a Peña, teria recebido 10 milhões de dólares da Odebrecht para favorecer o grupo em concorrências para obras públicas.
Santiago Nieto, destituído na semana passada pela Procuradoria Geral, enviou uma carta ao Senado afirmando que não questionará a decisão porque já não existem mais condições "para o desenvolvimento" do seu trabalho.
Logo após ser destituído, Nieto declarou que recorreria ao Senado para reverter a decisão, o que gerou uma crise política, já que a oposição considera sua saída uma manobra para barrar as investigações sobre o escândalo de corrupção da Odebrecht no México.
O funcionário declarou nesta sexta-feira que "não existe o consenso necessários" para que possa comparecer diante dos senadores.
Nieto foi destituído por violar o devido processo e a presunção de inocência por conceder entrevista a um jornal local sugerindo que o ex-coordenador da campanha presidencial de Peña Nieto Emilio Lozoya lhe pressionou para que declarasse publicamente sua inocência.
Lozoya, ligado a Peña, teria recebido 10 milhões de dólares da Odebrecht para favorecer o grupo em concorrências para obras públicas.
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