Bruxelas exalta benefícios de possível acordo UE-Mercosul para França
Bruxelas, 13 Nov 2017 (AFP) - A França seria um dos principais beneficiárias de um acordo comercial entre União Europeia e Mercosul, se ele se concretizar, estimou nesta segunda-feira (13) o vice-presidente da Comissão europeia, Jyrki Katainen.
"Segundo nossos cálculos e dados, a França seria um dos maiores beneficiários desse eventual acordo. Isso daria oportunidades à indústria francesa e também a seu setor agrícola", alegou Katainen à imprensa em Bruxelas.
A França está especialmente preocupada com as ofertas feitas pela Comissão ao bloco latino-americano, formado por Brasil, Argentina Paraguai e Uruguai, sobretudo acerca da exportação de carne bovina e etanol à UE, em troca de expandir as oportunidades ao setor automobilístico europeu na América do Sul.
"Compreendemos perfeitamente essa questão da carne bovina e do etanol e devemos encontrar uma solução", afirmou Katainen, sublinhando que ainda era "cedo demais" para definir as medidas específicas para compensar setores potencialmente afetados pelo acordo de livre-comércio.
Katainen novamente previu o anúncio de um acordo até o fim deste ano.
"Todo mundo diz que o 'timing' é muito importante, porque no ano que vem, o Brasil, por exemplo, ficará ocupado com suas eleições e será difícil continuar as negociações", resumiu.
A próxima rodada de negociações acontece no fim do mês em Bruxelas.
UE e Mercosul querem chegar a um acordo, pelo menos político, no mês que vem, em Buenos Aires, na reunião ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC).
arp-clp/agr/ces/ll
"Segundo nossos cálculos e dados, a França seria um dos maiores beneficiários desse eventual acordo. Isso daria oportunidades à indústria francesa e também a seu setor agrícola", alegou Katainen à imprensa em Bruxelas.
A França está especialmente preocupada com as ofertas feitas pela Comissão ao bloco latino-americano, formado por Brasil, Argentina Paraguai e Uruguai, sobretudo acerca da exportação de carne bovina e etanol à UE, em troca de expandir as oportunidades ao setor automobilístico europeu na América do Sul.
"Compreendemos perfeitamente essa questão da carne bovina e do etanol e devemos encontrar uma solução", afirmou Katainen, sublinhando que ainda era "cedo demais" para definir as medidas específicas para compensar setores potencialmente afetados pelo acordo de livre-comércio.
Katainen novamente previu o anúncio de um acordo até o fim deste ano.
"Todo mundo diz que o 'timing' é muito importante, porque no ano que vem, o Brasil, por exemplo, ficará ocupado com suas eleições e será difícil continuar as negociações", resumiu.
A próxima rodada de negociações acontece no fim do mês em Bruxelas.
UE e Mercosul querem chegar a um acordo, pelo menos político, no mês que vem, em Buenos Aires, na reunião ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC).
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