Londres disposto a pagar mais pelo divórcio da UE
Londres, 21 Nov 2017 (AFP) - O governo britânico está de acordo em oferecer mais dinheiro a Bruxelas para selar seu divórcio da União Europeia, um dos obstáculos nas atuais negociações, disseram várias fontes nesta terça-feira.
Partidários da saída da UE, como o ministro das Relações Exteriores Boris Johnson, concordam em aumentar a quantidade com a esperança de desencalhar as negociações que passem a centrar-se em um acordo comercial, concordaram vários jornais britânicos.
Uma fonte do governo confirmou à AFP que os ministros estavam de acordo mas que "no se discutiram valores".
A fatura do Brexit é o principal entrave nas negociações sobre a saída do Reino Unido do bloco comunitário.
A primeira-ministra Theresa May prometeu em seu último grande discurso sobre o Brexit, na Itália em setembro, que nenhum país europeu tinha que pagar mais pela saída britânica.
Deste modo, sugeria que Londres honrará os compromissos orçamentários adquiridos, que se estendem por dois anos a data de saída prevista de março de 2019, e que ultrapassariam cerca de 20 bilhões de euros (23,5 bilhões de dólares).
Os líderes da UE consideram que o montante a pagar por Londres por seus compromissos adquiridos como membro se elevaria a 60 bilhões de euros (70,6 bilhões de dólares).
Segundo a imprensa britânica, Londres pode aumentar sua oferta para 40 bilhões de libras.
A fatura irrita o segmento antieuropeu da opinião pública britânica, com o qual o Executivo britânico terá que lidar.
"Se começarmos a dizer que daremos 40 ou 50 bilhões à UE, as pessoas vão perder a cabeça", advertiu o ex-ministro conservador Robert Halfon na Sky News.
Com essas divergências, a possibilidade de que o Reino Unido e a UE não cheguem a um acordo é objeto de debate.
Em uma conferência em Londres, o ministro britânico encarregado para o Brexit, David Davis, disse que uma saída da UE sem acordo "não é provável, mas é, sim, possível".
ar-al/ra.zm
Partidários da saída da UE, como o ministro das Relações Exteriores Boris Johnson, concordam em aumentar a quantidade com a esperança de desencalhar as negociações que passem a centrar-se em um acordo comercial, concordaram vários jornais britânicos.
Uma fonte do governo confirmou à AFP que os ministros estavam de acordo mas que "no se discutiram valores".
A fatura do Brexit é o principal entrave nas negociações sobre a saída do Reino Unido do bloco comunitário.
A primeira-ministra Theresa May prometeu em seu último grande discurso sobre o Brexit, na Itália em setembro, que nenhum país europeu tinha que pagar mais pela saída britânica.
Deste modo, sugeria que Londres honrará os compromissos orçamentários adquiridos, que se estendem por dois anos a data de saída prevista de março de 2019, e que ultrapassariam cerca de 20 bilhões de euros (23,5 bilhões de dólares).
Os líderes da UE consideram que o montante a pagar por Londres por seus compromissos adquiridos como membro se elevaria a 60 bilhões de euros (70,6 bilhões de dólares).
Segundo a imprensa britânica, Londres pode aumentar sua oferta para 40 bilhões de libras.
A fatura irrita o segmento antieuropeu da opinião pública britânica, com o qual o Executivo britânico terá que lidar.
"Se começarmos a dizer que daremos 40 ou 50 bilhões à UE, as pessoas vão perder a cabeça", advertiu o ex-ministro conservador Robert Halfon na Sky News.
Com essas divergências, a possibilidade de que o Reino Unido e a UE não cheguem a um acordo é objeto de debate.
Em uma conferência em Londres, o ministro britânico encarregado para o Brexit, David Davis, disse que uma saída da UE sem acordo "não é provável, mas é, sim, possível".
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