Rússia rejeita apelo dos EUA para romper vínculos com a Coreia do Norte
Moscou, 30 Nov 2017 (AFP) - A Rússia rejeitou nesta quinta-feira o apelo dos Estados Unidos para que Moscou interrompa os vínculos comerciais e diplomáticos com a Coreia do Norte em represália pelo mais recente lançamento norte-coreano de um míssil intercontinental e, ao mesmo tempo, acusou Washington de querer "provocar" Pyongyang.
"Nossa opinião é negativa: em várias ocasiões destacamos que a pressão das sanções se esgotou e que as resoluções que determinaram sanções implicavam necessariamente retomar um processo político e retomar as negociações", afirmou o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov.
"Os americanos ignoram estas exigências, é um grande erro", disse o chefe da diplomacia, citado pelas agências de notícias russas durante uma viagem a Minsk.
"As ações recentes dos Estados Unidos parecem ter sido dirigidas deliberadamente para provocar ações radicais de Pyongyang", afirmou Lavrov.
"Parece que todo está armado para irritar Kim Jong-un", completou.
Após o novo lançamento de um míssil intercontinental na quarta-feira, o governo dos Estados Unidos pediu a todos os países, em particular a China, o rompimento dos vínculos comerciais e diplomáticos com a Coreia do Norte.
Em uma reunião do Conselho de Segurança da ONU, a embaixadora americana Nikki Haley ameaçou "destruir completamente" o regime norte-coreano "em caso de guerra".
"Os americanos precisam explicar o que eles desejam. Se estão buscando um pretexto para destruir a Coreia do Norte, então eles devem afirmar claramente e a liderança americana deve confirmar", exigiu Lavrov.
"Nossa opinião é negativa: em várias ocasiões destacamos que a pressão das sanções se esgotou e que as resoluções que determinaram sanções implicavam necessariamente retomar um processo político e retomar as negociações", afirmou o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov.
"Os americanos ignoram estas exigências, é um grande erro", disse o chefe da diplomacia, citado pelas agências de notícias russas durante uma viagem a Minsk.
"As ações recentes dos Estados Unidos parecem ter sido dirigidas deliberadamente para provocar ações radicais de Pyongyang", afirmou Lavrov.
"Parece que todo está armado para irritar Kim Jong-un", completou.
Após o novo lançamento de um míssil intercontinental na quarta-feira, o governo dos Estados Unidos pediu a todos os países, em particular a China, o rompimento dos vínculos comerciais e diplomáticos com a Coreia do Norte.
Em uma reunião do Conselho de Segurança da ONU, a embaixadora americana Nikki Haley ameaçou "destruir completamente" o regime norte-coreano "em caso de guerra".
"Os americanos precisam explicar o que eles desejam. Se estão buscando um pretexto para destruir a Coreia do Norte, então eles devem afirmar claramente e a liderança americana deve confirmar", exigiu Lavrov.
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