Nacionalistas vencem eleição local na ilha francesa de Córsega
Ajaccio, França, 10 dez 2017 (AFP) - Os nacionalistas da ilha mediterrânea francesa da Córsega conseguiram uma grande vitória neste domingo (10) nas eleições locais, o que vai lhes permitir reivindicar maior autonomia de Paris.
Segundo os resultados definitivos, os nacionalistas reunidos na lista Pè a Corsica (Por Córsega) registraram um resultado histórico, com 56,5% dos votos. Com isso, obtêm uma confortável maioria de 63 cadeiras na nova assembleia territorial, que começará suas atividades no próximo ano. Também ocuparão 11 vagas no conselho executivo da ilha.
Entre as outras listas, amplamente superadas, está a do partido do presidente da França, Emmanuel Macron, com 12,67%.
O índice de participação chegou a 52,6%.
Esse resultado representa um novo desafio para Macron, que deverá decidir se cede algum controle, ou se mantém a tradição francesa de um governo altamente centralizado.
"Paris tem hoje que medir o que acontece na Córsega, que é algo profundo", declarou o líder autonomista Gilles Simeoni.
Seu aliado separatista, Jean-Guy Talamoni, presidente da assembleia da Córsega na antiga legislatura, disse que pedirá "em Paris para iniciar negociações rapidamente".
Os líderes do Pè a Corsica insistiram em que seu objetivo de curto prazo é uma maior autonomia, e não a independência, em especial porque a ilha depende dos recursos do governo.
Agora, esperam poder avançar em suas três principais reivindicações: anistia para os "prisioneiros políticos", cooficialidade da língua córsica e um status especial de residente para combater a especulação imobiliária.
A opinião pública nesta ilha de 330.000 habitantes, que vive do turismo e depende em grande parte de repasses do Estado, é majoritariamente contrária à independência.
mc-jk/bc/tt
Segundo os resultados definitivos, os nacionalistas reunidos na lista Pè a Corsica (Por Córsega) registraram um resultado histórico, com 56,5% dos votos. Com isso, obtêm uma confortável maioria de 63 cadeiras na nova assembleia territorial, que começará suas atividades no próximo ano. Também ocuparão 11 vagas no conselho executivo da ilha.
Entre as outras listas, amplamente superadas, está a do partido do presidente da França, Emmanuel Macron, com 12,67%.
O índice de participação chegou a 52,6%.
Esse resultado representa um novo desafio para Macron, que deverá decidir se cede algum controle, ou se mantém a tradição francesa de um governo altamente centralizado.
"Paris tem hoje que medir o que acontece na Córsega, que é algo profundo", declarou o líder autonomista Gilles Simeoni.
Seu aliado separatista, Jean-Guy Talamoni, presidente da assembleia da Córsega na antiga legislatura, disse que pedirá "em Paris para iniciar negociações rapidamente".
Os líderes do Pè a Corsica insistiram em que seu objetivo de curto prazo é uma maior autonomia, e não a independência, em especial porque a ilha depende dos recursos do governo.
Agora, esperam poder avançar em suas três principais reivindicações: anistia para os "prisioneiros políticos", cooficialidade da língua córsica e um status especial de residente para combater a especulação imobiliária.
A opinião pública nesta ilha de 330.000 habitantes, que vive do turismo e depende em grande parte de repasses do Estado, é majoritariamente contrária à independência.
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