Brasil declara 'persona non grata' diplomata venezuelano
Brasília, 26 dez 2017 (AFP) - O Brasil declarou "persona non grata" o diplomata venezuelano Gerardo Delgado, encarregado de negócios e o mais alto funcionário de Caracas no país, em resposta à medida similar adotada na semana passada pelo governo do presidente Nicolás Maduro.
Um assessor do Itamaraty informou à AFP que "o Brasil decidiu declarar persona non grata o encarregado de negócios da Venezuela. Na prática, isto implica que ele deixará o país. É uma medida rápida".
Brasília havia antecipado que aplicaria o princípio de reciprocidade caso Caracas ratificasse as palavras da presidente da Assembleia Nacional Constituinte, Delcy Rodríguez, que no sábado declarou "persona non grata" o embaixador brasileiro Ruy Pereira, que naquele momento já estava no Brasil.
Mas o Itamaraty optou por não esperar e agiu, três dias após afirmar que a decisão contra Ruy Pereira mostrava "o caráter autoritário da administração de Nicolás Maduro e sua falta de disposição para qualquer tipo de diálogo".
As relações diplomáticas bilaterais foram congeladas em agosto de 2016, após o impeachment de Dilma Rousseff (2011-2016).
Caracas retirou seu embaixador e Delgado Maldonado passou a liderar a delegação no Brasil com o cargo de Ministro Conselheiro.
Após um longo tempo sem embaixador em Caracas, o Brasil decidiu enviar Ruy Pereira, mas manteve suas fortes críticas sobre a situação política e a gestão de Maduro.
Um assessor do Itamaraty informou à AFP que "o Brasil decidiu declarar persona non grata o encarregado de negócios da Venezuela. Na prática, isto implica que ele deixará o país. É uma medida rápida".
Brasília havia antecipado que aplicaria o princípio de reciprocidade caso Caracas ratificasse as palavras da presidente da Assembleia Nacional Constituinte, Delcy Rodríguez, que no sábado declarou "persona non grata" o embaixador brasileiro Ruy Pereira, que naquele momento já estava no Brasil.
Mas o Itamaraty optou por não esperar e agiu, três dias após afirmar que a decisão contra Ruy Pereira mostrava "o caráter autoritário da administração de Nicolás Maduro e sua falta de disposição para qualquer tipo de diálogo".
As relações diplomáticas bilaterais foram congeladas em agosto de 2016, após o impeachment de Dilma Rousseff (2011-2016).
Caracas retirou seu embaixador e Delgado Maldonado passou a liderar a delegação no Brasil com o cargo de Ministro Conselheiro.
Após um longo tempo sem embaixador em Caracas, o Brasil decidiu enviar Ruy Pereira, mas manteve suas fortes críticas sobre a situação política e a gestão de Maduro.
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