Goldman Sachs diz que reforma fiscal dos EUA reduzirá seus lucros
Nova York, 29 dez 2017 (AFP) - O gigante financeiro Goldman Sachs assegurou nesta sexta-feira (29) que a reforma fiscal dos Estados Unidos reduzirá seus lucros deste ano em cerca de cinco bilhões de dólares, principalmente por um imposto a rendimentos gerados no exterior.
Em nota, a companhia prevê que o pacote de reformas fiscais implicará "uma redução de aproximadamente cinco bilhões de dólares nos rendimentos do quarto trimestre".
"Dois terços disto, aproximadamente, se devem ao imposto à repatriação", acrescentou.
O impacto econômico da reforma significa que, provavelmente, a companhia registrará perdas no quarto trimestre do ano. A Goldman Sachs teve um lucro líquido de 2,4 bilhões de dólares no quarto trimestre de 2016, enquanto o anual foi de 7,4 bilhões.
Na semana passada, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sancionou uma lei que modifica o sistema tributário do país, sua primeira vitória legislativa desde que tomou posse, há cerca de um ano.
A previsão é que a medida aumentará, no médio e no longo prazos, os lucros dos bancos e outras companhias, visto que reduz os impostos das empresas de 35% para 21%.
No entanto, muitas grandes companhias indicaram que a nova lei afetará seus rendimentos no curto prazo, pelos lucros repatriados do exterior. A reforma impõe 15,5% a estes lucros em dinheiro, e 8%, aos bens imobiliários.
As ações da Goldman Sachs caíam 0,8%, até 254,41 dólares, na manhã de sexta-feira, o último dia de operações do ano.
spm-jmb/hs/gm/db/tt
GOLDMAN SACHS GROUP
Em nota, a companhia prevê que o pacote de reformas fiscais implicará "uma redução de aproximadamente cinco bilhões de dólares nos rendimentos do quarto trimestre".
"Dois terços disto, aproximadamente, se devem ao imposto à repatriação", acrescentou.
O impacto econômico da reforma significa que, provavelmente, a companhia registrará perdas no quarto trimestre do ano. A Goldman Sachs teve um lucro líquido de 2,4 bilhões de dólares no quarto trimestre de 2016, enquanto o anual foi de 7,4 bilhões.
Na semana passada, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sancionou uma lei que modifica o sistema tributário do país, sua primeira vitória legislativa desde que tomou posse, há cerca de um ano.
A previsão é que a medida aumentará, no médio e no longo prazos, os lucros dos bancos e outras companhias, visto que reduz os impostos das empresas de 35% para 21%.
No entanto, muitas grandes companhias indicaram que a nova lei afetará seus rendimentos no curto prazo, pelos lucros repatriados do exterior. A reforma impõe 15,5% a estes lucros em dinheiro, e 8%, aos bens imobiliários.
As ações da Goldman Sachs caíam 0,8%, até 254,41 dólares, na manhã de sexta-feira, o último dia de operações do ano.
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