Oposição venezuelana promete candidato único para presidencial de 2018
Caracas, 29 dez 2017 (AFP) - A aliança opositora venezuelana, atualmente afetada por divisões internas, se comprometeu, nesta sexta-feira, a escolher um candidato único para a eleição presidencial de 2018, na qual Nicolás Maduro aspirará à reeleição.
"Nos comprometemos a reforçar nossa unidade (...) e procederemos à escolha de um candidato unitário", indicou um comunicado da coalizão de partidos Mesa de la Unidad Democrática (MUD) com motivo do fim do ano.
A MUD não especificou qual será o mecanismo utilizado para eleger o rival de Maduro, mas no último 12 de dezembro o deputado opositor Luis Florido afirmou que os principais grupos iniciaram consultas para ir a primárias.
As divisões na MUD se aprofundaram após a vitória do chavismo nas eleições de governadores do último 15 de outubro, nas que a coalizão denunciou uma "fraude".
Também em consequência da negativa dos maiores grupos políticos de apresentarem candidatos nas eleições de prefeitos de 10 de dezembro, nas quais o governo também obteve vitória.
Estas fissuras refletem nas negociações empreendidas com o governo de Maduro na República Dominicana.
No entanto, no comunicado desta sexta-feira a MUD indicou que continuará "explorando vias de negociação com respaldo internacional".
Setores da oposição consideram esses diálogos uma "traição" após os protestos que exigiam a saída do presidente socialista do poder, com saldo de 125 mortos entre abril e julho.
A eleição presidencial está marcada para o final de 2018, mas líderes opositores e analistas preveem que esta pode ser antecipada para o primeiro trimestre do ano.
"Maduro vai insistir na estratégia de adiantar o máximo possível a eleição presidencial para evitar que a oposição se reagrupe", disse o especialista Eugenio Martínez à AFP.
"Nos comprometemos a reforçar nossa unidade (...) e procederemos à escolha de um candidato unitário", indicou um comunicado da coalizão de partidos Mesa de la Unidad Democrática (MUD) com motivo do fim do ano.
A MUD não especificou qual será o mecanismo utilizado para eleger o rival de Maduro, mas no último 12 de dezembro o deputado opositor Luis Florido afirmou que os principais grupos iniciaram consultas para ir a primárias.
As divisões na MUD se aprofundaram após a vitória do chavismo nas eleições de governadores do último 15 de outubro, nas que a coalizão denunciou uma "fraude".
Também em consequência da negativa dos maiores grupos políticos de apresentarem candidatos nas eleições de prefeitos de 10 de dezembro, nas quais o governo também obteve vitória.
Estas fissuras refletem nas negociações empreendidas com o governo de Maduro na República Dominicana.
No entanto, no comunicado desta sexta-feira a MUD indicou que continuará "explorando vias de negociação com respaldo internacional".
Setores da oposição consideram esses diálogos uma "traição" após os protestos que exigiam a saída do presidente socialista do poder, com saldo de 125 mortos entre abril e julho.
A eleição presidencial está marcada para o final de 2018, mas líderes opositores e analistas preveem que esta pode ser antecipada para o primeiro trimestre do ano.
"Maduro vai insistir na estratégia de adiantar o máximo possível a eleição presidencial para evitar que a oposição se reagrupe", disse o especialista Eugenio Martínez à AFP.
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