Presidente iraniano cita 1979 como lição sobre insatisfação popular
Teerã, 31 Jan 2018 (AFP) - Os dirigentes iranianos podem ter o mesmo destino que o último xá do Irã, se ignorarem a insatisfação popular - deu a entender o presidente iraniano, Hassan Rohani, nesta quarta-feira (31).
"Todos os dirigentes do país deveriam ouvir as exigências e os desejos do povo", disse Rohani durante um discurso no mausoléu do imã Khomeini, fundador da República Islâmica, às vésperas dos dois dias de comemorações nacionais por ocasião do 39º aniversário da queda do xá Mohamed Reza Pahlevi, segundo o calendário iraniano (11 de fevereiro de 1979).
"O regime anterior [...] perdeu tudo exatamente por não ouvir a voz e as críticas da população", acrescentou.
O xá "não ouviu os conselhos do povo. Tampouco ouviu a voz dos reformistas, de seus conselheiros, dos universitários, da elite e das pessoas instruídas", acrescentou o presidente iraniano.
Dezenas de cidades do Irã registraram protestos no início do ano. Segundo as autoridades, 25 pessoas morreram pela onda de violência deflagrada com as manifestações não autorizadas contra o poder, as dificuldades econômicas e a corrupção.
Em um fato inédito, mais de dez mulheres também denunciaram, individualmente, nas ruas, a obrigação de usar o véu islâmico nos espaços públicos, segundo fotos divulgadas nas redes sociais.
Conservador moderado reeleito em maio com o apoio dos reformistas, Rohani reivindica, regularmente, mais direitos civis no Irã. Com frequência, porém, ouvem-se declarações de decepção por parte dos que esperam por mudanças.
neg-mj/bpe/sgf/ra/tt
"Todos os dirigentes do país deveriam ouvir as exigências e os desejos do povo", disse Rohani durante um discurso no mausoléu do imã Khomeini, fundador da República Islâmica, às vésperas dos dois dias de comemorações nacionais por ocasião do 39º aniversário da queda do xá Mohamed Reza Pahlevi, segundo o calendário iraniano (11 de fevereiro de 1979).
"O regime anterior [...] perdeu tudo exatamente por não ouvir a voz e as críticas da população", acrescentou.
O xá "não ouviu os conselhos do povo. Tampouco ouviu a voz dos reformistas, de seus conselheiros, dos universitários, da elite e das pessoas instruídas", acrescentou o presidente iraniano.
Dezenas de cidades do Irã registraram protestos no início do ano. Segundo as autoridades, 25 pessoas morreram pela onda de violência deflagrada com as manifestações não autorizadas contra o poder, as dificuldades econômicas e a corrupção.
Em um fato inédito, mais de dez mulheres também denunciaram, individualmente, nas ruas, a obrigação de usar o véu islâmico nos espaços públicos, segundo fotos divulgadas nas redes sociais.
Conservador moderado reeleito em maio com o apoio dos reformistas, Rohani reivindica, regularmente, mais direitos civis no Irã. Com frequência, porém, ouvem-se declarações de decepção por parte dos que esperam por mudanças.
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