Coreia do Sul e países da América Central assinam tratado de livre-comércio
Seul, 21 Fev 2018 (AFP) - A Coreia do Sul assinou nesta quarta-feira (21) um tratado de livre-comércio com cinco países da América Central, que, segundo Seul, vai dar um impulso para "uma associação estratégica mais ampla".
O ministro coreano de Comércio, Kim Hyun-chong, assinou o tratado na presença de seus equivalentes da Costa Rica e Nicarágua, Alexander Mora e Orlando Solórzano, o ministro salvadorenho de Economia, Tharsis Salomón López, o ministro de Desenvolvimento Econômico de Honduras, Arnaldo Castillo, e a vice-ministra de Negociações Comerciais Internacionais de Panamá, Diana Salazar.
"O TLC vai dar um impulso para que a Coreia do Sul e os países centro-americanos criem uma associação estratégica mais ampla", disse Kim após a assinatura.
A Coreia do Sul tem uma economia muito dependente do comércio internacional, e o acordo com a América Central vai ajudar sua indústria a exportar mais bens, como automóveis, ferro e aço, eletrodomésticos e têxteis, disse o ministro de Comércio em nota.
O tratado, que entrará em vigor quando for refreado em cada um dos países signatários, também dará à Coreia do Sul, 11ª economia mundial, uma "terceira via" aos Estados Unidos, num momento em que Washington se orienta para o protecionismo.
De acordo com Kim, os chefes de comércio dos membros do Sistema de Integração Centro-Americana (SICA) e da Coreia do Sul assinaram um TLC que exige a eliminação das tarifas de importação em mais de 95% dos produtos, apontou a agência sul-coreana Yonhap.
A Coreia do Sul e os Estados Unidos têm seu próprio acordo de livre-comércio, conhecido como KORUS, concluído em 2012, mas começaram a dialogar para renegociá-lo, a pedido de Washington.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, condenou repetidamente o pacto como um "acordo horrível" e um "desastre" e os dois países aliados estão presos nas discordâncias sobre tarifas para o aço, as máquinas de lavar e outros bens, impostas por Washington nas últimas semanas.
No ano passado, a Coreia do Sul registrou um superávit comercial de cerca de 1,9 bilhão de dólares em seus intercâmbios com esses cinco países centro-americanos, segundo dados do órgão comercial sul-coreano KITA. As exportações foram de 2,2 bilhões de dólares e as importações de 333 milhões.
O acordo, cujas negociações se iniciaram em junho de 2015, compreende 21 capítulos relacionais ao acesso a mercados, regras de origem, facilitação de comércio, defesa comercial, investimentos, entre outros.
O tratado "é um acordo que é exemplo de como se pode alcançar um equilíbrio adequado entre abrir novas oportunidades de mercado aos produtos e, ao mesmo tempo, atender às sensibilidades dos setores produtivos", afirma na segunda-feira o Ministério de Economia salvadorenho.
A Guatemala será o único país da região que ficará de fora da assinatura do acordo comercial, porque ainda não concluiu uma negociação comercial com os sul-coreanos.
O ministro coreano de Comércio, Kim Hyun-chong, assinou o tratado na presença de seus equivalentes da Costa Rica e Nicarágua, Alexander Mora e Orlando Solórzano, o ministro salvadorenho de Economia, Tharsis Salomón López, o ministro de Desenvolvimento Econômico de Honduras, Arnaldo Castillo, e a vice-ministra de Negociações Comerciais Internacionais de Panamá, Diana Salazar.
"O TLC vai dar um impulso para que a Coreia do Sul e os países centro-americanos criem uma associação estratégica mais ampla", disse Kim após a assinatura.
A Coreia do Sul tem uma economia muito dependente do comércio internacional, e o acordo com a América Central vai ajudar sua indústria a exportar mais bens, como automóveis, ferro e aço, eletrodomésticos e têxteis, disse o ministro de Comércio em nota.
O tratado, que entrará em vigor quando for refreado em cada um dos países signatários, também dará à Coreia do Sul, 11ª economia mundial, uma "terceira via" aos Estados Unidos, num momento em que Washington se orienta para o protecionismo.
De acordo com Kim, os chefes de comércio dos membros do Sistema de Integração Centro-Americana (SICA) e da Coreia do Sul assinaram um TLC que exige a eliminação das tarifas de importação em mais de 95% dos produtos, apontou a agência sul-coreana Yonhap.
A Coreia do Sul e os Estados Unidos têm seu próprio acordo de livre-comércio, conhecido como KORUS, concluído em 2012, mas começaram a dialogar para renegociá-lo, a pedido de Washington.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, condenou repetidamente o pacto como um "acordo horrível" e um "desastre" e os dois países aliados estão presos nas discordâncias sobre tarifas para o aço, as máquinas de lavar e outros bens, impostas por Washington nas últimas semanas.
No ano passado, a Coreia do Sul registrou um superávit comercial de cerca de 1,9 bilhão de dólares em seus intercâmbios com esses cinco países centro-americanos, segundo dados do órgão comercial sul-coreano KITA. As exportações foram de 2,2 bilhões de dólares e as importações de 333 milhões.
O acordo, cujas negociações se iniciaram em junho de 2015, compreende 21 capítulos relacionais ao acesso a mercados, regras de origem, facilitação de comércio, defesa comercial, investimentos, entre outros.
O tratado "é um acordo que é exemplo de como se pode alcançar um equilíbrio adequado entre abrir novas oportunidades de mercado aos produtos e, ao mesmo tempo, atender às sensibilidades dos setores produtivos", afirma na segunda-feira o Ministério de Economia salvadorenho.
A Guatemala será o único país da região que ficará de fora da assinatura do acordo comercial, porque ainda não concluiu uma negociação comercial com os sul-coreanos.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.