Várias manifestações da extrema direita e antifascistas na Itália
Roma, 24 Fev 2018 (AFP) - Manifestações de movimentos de extrema direita e de militantes antifascistas estão previstos para este sábado sob forte esquema de vigilância de norte a sul da Itália, especialmente em Roma, Milão e Palermo, uma semana antes das eleições legislativas de 4 de março.
Três mil policiais foram mobilizados na capital italiana para monitorar duas passeatas e três "sit-ins" organizados na parte da tarde pela esquerda e extrema direita e que poderiam reunir 20 mil pessoas.
A maior manifestação romana, convocada pela associação nacional dos partidários da Itália, pretende protestar contra o racismo e o fascismo, sob o slogan "nunca mais fascismo". O ex-chefe de governo Matteo Renzi, que lidera o Partido Democrata no poder, deve participar do evento, ao lado de grandes sindicatos italianos.
Outra marcha antifascista liderada por um sindicato de extrema esquerda protestará especificamente contra a Lei do Emprego, uma reforma emblemática do governo Renzi lançada em 2014, com o objetivo de liberalizar o mercado de trabalho, facilitar a demissão e encorajar a contratação.
Em Palermo, na Sicília, o líder do grupo de extrema direita Forza Nuova, Roberto Fiore, manifestará no final do dia contra a agressão de um membro local do movimento, espancado na terça-feira por homens mascarados. Duas horas antes, em outra parte de Palermo, ativistas do movimento de extrema esquerda Potere al popolo (poder para o povo) faaão uma passeata.
Em Milão, o líder da Liga do Norte, Matteo Salvini, também estará nas ruas. Este partido de extrema direita se aliou com a direita de Silvio Berlusconi para as próximas eleições parlamentares, ao lado de Fratelli d'Italia. Ao mesmo tempo, na capital econômica da Itália, o líder do Casapound, movimento neofascista, também tentará atrair os holofotes.
Um protesto também está previsto em Brescia (norte), onde um centro local de extrema esquerda foi incendiado na madrugada de sexta-feira.
Em 3 de fevereiro, um militantes de extrema direita feriu a tiros seis africanos após o assassinato de um jovem viciado em drogas pelo qual vários nigerianos foram presos. Desde então, incidentes violentos entre antifascistas e militantes de extrema direita têm aumentado à margem da campanha eleitoral italiana. Três pessoas ficaram feridas na quinta-feira em Turim (nordeste) em confrontos entre policiais e manifestantes antifascistas.
Três mil policiais foram mobilizados na capital italiana para monitorar duas passeatas e três "sit-ins" organizados na parte da tarde pela esquerda e extrema direita e que poderiam reunir 20 mil pessoas.
A maior manifestação romana, convocada pela associação nacional dos partidários da Itália, pretende protestar contra o racismo e o fascismo, sob o slogan "nunca mais fascismo". O ex-chefe de governo Matteo Renzi, que lidera o Partido Democrata no poder, deve participar do evento, ao lado de grandes sindicatos italianos.
Outra marcha antifascista liderada por um sindicato de extrema esquerda protestará especificamente contra a Lei do Emprego, uma reforma emblemática do governo Renzi lançada em 2014, com o objetivo de liberalizar o mercado de trabalho, facilitar a demissão e encorajar a contratação.
Em Palermo, na Sicília, o líder do grupo de extrema direita Forza Nuova, Roberto Fiore, manifestará no final do dia contra a agressão de um membro local do movimento, espancado na terça-feira por homens mascarados. Duas horas antes, em outra parte de Palermo, ativistas do movimento de extrema esquerda Potere al popolo (poder para o povo) faaão uma passeata.
Em Milão, o líder da Liga do Norte, Matteo Salvini, também estará nas ruas. Este partido de extrema direita se aliou com a direita de Silvio Berlusconi para as próximas eleições parlamentares, ao lado de Fratelli d'Italia. Ao mesmo tempo, na capital econômica da Itália, o líder do Casapound, movimento neofascista, também tentará atrair os holofotes.
Um protesto também está previsto em Brescia (norte), onde um centro local de extrema esquerda foi incendiado na madrugada de sexta-feira.
Em 3 de fevereiro, um militantes de extrema direita feriu a tiros seis africanos após o assassinato de um jovem viciado em drogas pelo qual vários nigerianos foram presos. Desde então, incidentes violentos entre antifascistas e militantes de extrema direita têm aumentado à margem da campanha eleitoral italiana. Três pessoas ficaram feridas na quinta-feira em Turim (nordeste) em confrontos entre policiais e manifestantes antifascistas.
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