Metade da população do Sudão do Sul sofre de desnutrição
Juba, 26 Fev 2018 (AFP) - Quase metade da população do Sudão do Sul, um país em guerra desde 2013, sofre de desnutrição, um aumento de 40% em um ano, segundo um informe publicado nesta segunda-feira (26) por três agências das Nações Unidas.
Em janeiro de 2018, 5,3 milhões de pessoas, 48% da população do país, estavam em situação de insuficiência alimentar e nos três níveis mais altos da escala IPC, o critério mais usado para avaliar a segurança alimentar.
O dado representa um aumento de 40% em um ano, segundo um informe apresentado conjuntamente pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (Fao) e o Programa Mundial de Alimentos (PMA).
Entre fevereiro e junho de 2017, o Sudão do Sul viveu quatro meses de uma fome que afetou cerca de 100.000 pessoas nos condados de Leer e Mayendit.
"A melhora do acesso [à população] e a ajuda humanitária maciça conseguiram conter a fome. Apesar disso, as previsões de insegurança alimentar nunca foram tão ruins quanto agora", disseram as três agências em um comunicado comum.
A ONU considera que a fome não é de origem climática, mas "provocada pelo homem". Os quatro anos de guerra civil limitaram a produção agrícola, destruíram os estoques de alimentos, provocaram uma enorme inflação e obrigaram a população a fugir de suas casas.
str-fb/cyb/jhd/pc/age/db/mvv
Em janeiro de 2018, 5,3 milhões de pessoas, 48% da população do país, estavam em situação de insuficiência alimentar e nos três níveis mais altos da escala IPC, o critério mais usado para avaliar a segurança alimentar.
O dado representa um aumento de 40% em um ano, segundo um informe apresentado conjuntamente pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (Fao) e o Programa Mundial de Alimentos (PMA).
Entre fevereiro e junho de 2017, o Sudão do Sul viveu quatro meses de uma fome que afetou cerca de 100.000 pessoas nos condados de Leer e Mayendit.
"A melhora do acesso [à população] e a ajuda humanitária maciça conseguiram conter a fome. Apesar disso, as previsões de insegurança alimentar nunca foram tão ruins quanto agora", disseram as três agências em um comunicado comum.
A ONU considera que a fome não é de origem climática, mas "provocada pelo homem". Os quatro anos de guerra civil limitaram a produção agrícola, destruíram os estoques de alimentos, provocaram uma enorme inflação e obrigaram a população a fugir de suas casas.
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