Ministro grego da Economia renuncia após escândalo envolvendo sua mulher
Atenas, 27 Fev 2018 (AFP) - O ministro grego da Economia, Dimitri Papadimitriou, renunciou nesta terça-feira (27), um dia depois da demissão de sua mulher, vice-ministra do Trabalho, por ter solicitado e recebido auxílio-moradia, apesar de serem ricos.
"O primeiro-ministro Alexis Tsipras aceitou a renúncia do ministro da Economia, Dimitri Papadimitriou", anunciou uma nota divulgada por seu gabinete nesta terça.
A vice-ministra do Trabalho Rania Antonopoulos se viu obrigada a entregar o cargo, ontem, por ter obtido uma auxílio mensal para moradia, no valor de 1.000 euros, destinado a deputados e ministros - ou seja, um total de 23.000 euros.
Rania Antonopoulos era ministra desde janeiro de 2015, e seu marido, desde novembro de 2016.
Ambos residiam, habitualmente, nos Estados Unidos e trabalhavam no Levy Economics Institute of Bard College, no estado de Nova York, presidido por Papadimitriou.
Em 2015, Rania Antonopoulos declarou uma carteira de ações de 340.000 dólares e uma renda anual de 70.000 dólares. Já Papadimitriou declarava 2,7 milhões de dólares em ações e uma renda anual de 450.000 dólares.
Revelado pelo jornal "Eleftheros Typos", ligado à oposição, o caso da ajuda à moradia da vice-ministra rapidamente se tornou um escândalo, em um país governado por um partido de esquerda que aplica uma política de austeridade bastante impopular.
"Nunca tive a intenção de insultar o povo grego", afirmou Antonopoulos em um comunicado, dizendo "compreender" que sua situação financeira "tenha aumentado a indignação pública".
Rania Antonopoulos pretende devolver o dinheiro.
O governo decidiu, por sua vez, suprimir imediatamente o auxílio-moradia aos ministros que não são deputados, como era o caso de Rania Antonopoulos.
"O primeiro-ministro Alexis Tsipras aceitou a renúncia do ministro da Economia, Dimitri Papadimitriou", anunciou uma nota divulgada por seu gabinete nesta terça.
A vice-ministra do Trabalho Rania Antonopoulos se viu obrigada a entregar o cargo, ontem, por ter obtido uma auxílio mensal para moradia, no valor de 1.000 euros, destinado a deputados e ministros - ou seja, um total de 23.000 euros.
Rania Antonopoulos era ministra desde janeiro de 2015, e seu marido, desde novembro de 2016.
Ambos residiam, habitualmente, nos Estados Unidos e trabalhavam no Levy Economics Institute of Bard College, no estado de Nova York, presidido por Papadimitriou.
Em 2015, Rania Antonopoulos declarou uma carteira de ações de 340.000 dólares e uma renda anual de 70.000 dólares. Já Papadimitriou declarava 2,7 milhões de dólares em ações e uma renda anual de 450.000 dólares.
Revelado pelo jornal "Eleftheros Typos", ligado à oposição, o caso da ajuda à moradia da vice-ministra rapidamente se tornou um escândalo, em um país governado por um partido de esquerda que aplica uma política de austeridade bastante impopular.
"Nunca tive a intenção de insultar o povo grego", afirmou Antonopoulos em um comunicado, dizendo "compreender" que sua situação financeira "tenha aumentado a indignação pública".
Rania Antonopoulos pretende devolver o dinheiro.
O governo decidiu, por sua vez, suprimir imediatamente o auxílio-moradia aos ministros que não são deputados, como era o caso de Rania Antonopoulos.
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