Republicanos no Congresso dos EUA resistem a leis mais duras sobre armas
Washington, 28 Fev 2018 (AFP) - Legisladores republicanos, que são maioria no Congresso dos Estados Unidos, se mostraram resistentes nesta terça-feira (27) a endurecer as leis de controle de armas após o massacre em uma escola da Flórida.
O Congresso está sob forte pressão, depois do ataque a tiros na escola de ensino médio Marjory Stoneman Douglas de Parkland, ao norte de Miami, que deixou 17 mortos em 14 de fevereiro passado.
O presidente da Câmara de Representantes, o republicano Paul Ryan, disse que "muitas falhas" no sistema permitiram ao atacante Nikolas Cruz, de 19 anos, adquirir legalmente um fuzil de assalto AR-15, apesar dos vários indícios de problemas mentais e comportamento violento.
"Há muitas falhas. Da polícia local (que não agiu) ao FBI, que não seguiu as pistas que obteve", disse Ryan a jornalistas.
"Não deveríamos proibir armas aos cidadãos respeitosos da lei. Deveríamos nos concentrar em nos assegurar de que os cidadãos que não deveriam obter armas não as consigam", destacou.
Ryan se pronunciou a favor da proposta do presidente Donald Trump de armar os professores nas escolas para evitar futuros ataques, embora tenha considerado que este é um tema que deveria se resolver em nível local.
"Esta e realmente uma pergunta para todos os governos locais, as juntas escolares locais, os estados", disse. "Como pai e cidadão, acho que é uma boa ideia".
Estudantes que sobreviveram ao ataque à escola se reuniram com membros do Congresso para pedir que detenham a venda de armas, mas encontraram pouco entusiasmo por parte dos legisladores além de um maior rigor no sistema nacional de comprovação de antecedentes.
Ryan, que se reuniu com os estudantes, descreveu o grupo como "inteligente e apaixonado", e avaliou que manteve uma "importante discussão sobre como manter os alunos seguros nas escolas".
Para Steve Scalise, o republicano número três da Câmara de Representantes, o que se precisa é uma melhor aplicação da legislação existente.
"Quando se contemplam novas leis, acho que o mais importante que podemos ver é: o que acontece com todas as leis que já existem, que não se aplicaram, ou que não se aplicaram corretamente?", disse Scalise, sobrevivente de um ataque a tiros em junho de 2017, durante um jogo de beisebol.
Ryan também culpou pelos ataques maciços a tiros a violência na cultura dos Estados Unidos.
"Isto fala de questões mais importantes da nossa cultura. O que estamos ensinando aos nossos filhos? Vejam a violência na nossa cultura", disse. "Aqui há questões mais amplas do que uma lei demarcada".
bur-ad/lda/mvv
O Congresso está sob forte pressão, depois do ataque a tiros na escola de ensino médio Marjory Stoneman Douglas de Parkland, ao norte de Miami, que deixou 17 mortos em 14 de fevereiro passado.
O presidente da Câmara de Representantes, o republicano Paul Ryan, disse que "muitas falhas" no sistema permitiram ao atacante Nikolas Cruz, de 19 anos, adquirir legalmente um fuzil de assalto AR-15, apesar dos vários indícios de problemas mentais e comportamento violento.
"Há muitas falhas. Da polícia local (que não agiu) ao FBI, que não seguiu as pistas que obteve", disse Ryan a jornalistas.
"Não deveríamos proibir armas aos cidadãos respeitosos da lei. Deveríamos nos concentrar em nos assegurar de que os cidadãos que não deveriam obter armas não as consigam", destacou.
Ryan se pronunciou a favor da proposta do presidente Donald Trump de armar os professores nas escolas para evitar futuros ataques, embora tenha considerado que este é um tema que deveria se resolver em nível local.
"Esta e realmente uma pergunta para todos os governos locais, as juntas escolares locais, os estados", disse. "Como pai e cidadão, acho que é uma boa ideia".
Estudantes que sobreviveram ao ataque à escola se reuniram com membros do Congresso para pedir que detenham a venda de armas, mas encontraram pouco entusiasmo por parte dos legisladores além de um maior rigor no sistema nacional de comprovação de antecedentes.
Ryan, que se reuniu com os estudantes, descreveu o grupo como "inteligente e apaixonado", e avaliou que manteve uma "importante discussão sobre como manter os alunos seguros nas escolas".
Para Steve Scalise, o republicano número três da Câmara de Representantes, o que se precisa é uma melhor aplicação da legislação existente.
"Quando se contemplam novas leis, acho que o mais importante que podemos ver é: o que acontece com todas as leis que já existem, que não se aplicaram, ou que não se aplicaram corretamente?", disse Scalise, sobrevivente de um ataque a tiros em junho de 2017, durante um jogo de beisebol.
Ryan também culpou pelos ataques maciços a tiros a violência na cultura dos Estados Unidos.
"Isto fala de questões mais importantes da nossa cultura. O que estamos ensinando aos nossos filhos? Vejam a violência na nossa cultura", disse. "Aqui há questões mais amplas do que uma lei demarcada".
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