Governo israelense anuncia acordo que pode encerrar crise de coalizão
Jerusalém, 13 Mar 2018 (AFP) - O Executivo israelense anunciou nesta terça-feira (13) um acordo entre membros da coalizão em um controverso projeto de lei, criando condições para encerrar uma crise política que ameaçou derrubar o governo e antecipar as eleições.
O acordo do comitê ministerial dá liberdade de voto neste texto para cada membro do partido da coalizão, informou o Ministério da Justiça em nota.
O projeto de lei sobre a liberação de judeus ortodoxos do serviço militar deveria ser aprovado na noite desta terça-feira no Parlamento.
Netanyahu ainda não comentou este acordo, alcançado no fim de um dia de intensos esforços para encontrar uma solução que evitasse a convocação de eleições.
Alguns dos parceiros da coalizão acusaram Netanyahu de querer aprovar antecipadamente a legislação para fortalecer sua posição política antes de sua possível condenação por suborno nos próximos meses.
As pesquisas sugerem que ele poderia permanecer como primeiro-ministro depois de uma nova eleição, mesmo com as investigações de corrupção que pesam contra ele.
Contudo, Netanyahu disse diversas vezes que quer que sua coalização dure até o fim de seu mandato, em novembro de 2019.
Na tarde desta terça, o jornal israelense Haaretz afirmou, citando fontes da coalizão, que Netanyahu trabalhava para solucionar a crise, após considerar que poderia não ter votos suficientes para dissolver o Parlamento.
mib-lal/bpe/acc/mb/ll/mvv
O acordo do comitê ministerial dá liberdade de voto neste texto para cada membro do partido da coalizão, informou o Ministério da Justiça em nota.
O projeto de lei sobre a liberação de judeus ortodoxos do serviço militar deveria ser aprovado na noite desta terça-feira no Parlamento.
Netanyahu ainda não comentou este acordo, alcançado no fim de um dia de intensos esforços para encontrar uma solução que evitasse a convocação de eleições.
Alguns dos parceiros da coalizão acusaram Netanyahu de querer aprovar antecipadamente a legislação para fortalecer sua posição política antes de sua possível condenação por suborno nos próximos meses.
As pesquisas sugerem que ele poderia permanecer como primeiro-ministro depois de uma nova eleição, mesmo com as investigações de corrupção que pesam contra ele.
Contudo, Netanyahu disse diversas vezes que quer que sua coalização dure até o fim de seu mandato, em novembro de 2019.
Na tarde desta terça, o jornal israelense Haaretz afirmou, citando fontes da coalizão, que Netanyahu trabalhava para solucionar a crise, após considerar que poderia não ter votos suficientes para dissolver o Parlamento.
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