Mobilização contra armas de fogo continua nos EUA
Nova York, 25 Mar 2018 (AFP) - Após um dia de protestos históricos nos Estados Unidos, os jovens líderes do movimento contra as armas de fogo continuam mobilizados para exigir leis mais duras sobre este assunto, que ganhou a opinião pública após diversas tragédias e sobre o qual Washington continua sendo inflexível.
Embora não haja uma cifra oficial, de acordo com a organização independente Crowd Counting Consortium - especializada na contagem de multidões -, os eventos de sábado reuniram mais de 1,5 milhão de pessoas em centenas de cidades americanas.
Isso faria dessa a maior manifestação contra armas de fogo da história dos Estados Unidos, superando a de 14 de maio de 2000, a Marcha do Milhão de Mães (Million Mom March), que reuniu mais de 1 milhão de pessoas no país.
A ação de sábado, chamada "Marcha por nossas vidas", foi uma reação ao massacre executado por um jovem que matou a tiros 17 pessoas em 14 de fevereiro na escola Marjory Stoneman Douglas, em Parkland, na Flórida.
Um grupo de alunos da MSD, sobreviventes do tiroteio, impulsionou a mobilização desde então, levantando a bandeira de jovens que viveram toda sua vida escolar com a ameaça permanente de assassinatos em massa.
Os adolescentes voltaram às ruas na manhã deste domingo para evitar que o protesto caia no ostracismo, como o que aconteceu em 2000, quando mães cansadas reclamaram um controle mais rigoroso na venda de armas.
"Acho que esse impulso vai continuar, mesmo quando a mídia for embora, porque essas pessoas continuam lá, lutando por suas vidas", opinou Delaney Tarr, uma das sobreviventes do tiroteio de Parkland, em declarações à emissora Fox News.
Sua colega Emma González alertou a CBS: "Isso não é o final, é apenas o começo".
"Queridos jovens, nunca se cansem de ser instrumentos de paz e alegria entre os seus", tuitou neste domingo o papa Francisco do Vaticano.
- 'Devem continuar' -Os protestos e críticas dos alunos já levaram a Flórida a aprovar uma lei, promulgada em 9 de março pelo governador Rick Scott, que impõe diversas restrições, inclusive a proibição de "bump stocks" (acessórios para disparar rajadas) e o aumento de 18 para 21 anos da idade legal para comprar uma arma.
Mas o Congresso está em recesso e, embora muitos democratas tenham participado das manifestações deste sábado e exigido publicamente normas mais rigorosas neste tema, os republicanos - que são maioria nas duas casas - continuam em sua maioria inflexíveis.
Apesar da magnitude do evento popular, o presidente Donald Trump não o mencionou neste domingo em sua conta do Twitter, onde escreveu regularmente desde a manhã de sábado para discutir outros assuntos.
Trump reiterou na sexta-feira sua vontade de proibir os "bump stocks", uma medida de pouco efeito prático. Seu governo iniciou um procedimento para isso.
Embora não haja uma cifra oficial, de acordo com a organização independente Crowd Counting Consortium - especializada na contagem de multidões -, os eventos de sábado reuniram mais de 1,5 milhão de pessoas em centenas de cidades americanas.
Isso faria dessa a maior manifestação contra armas de fogo da história dos Estados Unidos, superando a de 14 de maio de 2000, a Marcha do Milhão de Mães (Million Mom March), que reuniu mais de 1 milhão de pessoas no país.
A ação de sábado, chamada "Marcha por nossas vidas", foi uma reação ao massacre executado por um jovem que matou a tiros 17 pessoas em 14 de fevereiro na escola Marjory Stoneman Douglas, em Parkland, na Flórida.
Um grupo de alunos da MSD, sobreviventes do tiroteio, impulsionou a mobilização desde então, levantando a bandeira de jovens que viveram toda sua vida escolar com a ameaça permanente de assassinatos em massa.
Os adolescentes voltaram às ruas na manhã deste domingo para evitar que o protesto caia no ostracismo, como o que aconteceu em 2000, quando mães cansadas reclamaram um controle mais rigoroso na venda de armas.
"Acho que esse impulso vai continuar, mesmo quando a mídia for embora, porque essas pessoas continuam lá, lutando por suas vidas", opinou Delaney Tarr, uma das sobreviventes do tiroteio de Parkland, em declarações à emissora Fox News.
Sua colega Emma González alertou a CBS: "Isso não é o final, é apenas o começo".
"Queridos jovens, nunca se cansem de ser instrumentos de paz e alegria entre os seus", tuitou neste domingo o papa Francisco do Vaticano.
- 'Devem continuar' -Os protestos e críticas dos alunos já levaram a Flórida a aprovar uma lei, promulgada em 9 de março pelo governador Rick Scott, que impõe diversas restrições, inclusive a proibição de "bump stocks" (acessórios para disparar rajadas) e o aumento de 18 para 21 anos da idade legal para comprar uma arma.
Mas o Congresso está em recesso e, embora muitos democratas tenham participado das manifestações deste sábado e exigido publicamente normas mais rigorosas neste tema, os republicanos - que são maioria nas duas casas - continuam em sua maioria inflexíveis.
Apesar da magnitude do evento popular, o presidente Donald Trump não o mencionou neste domingo em sua conta do Twitter, onde escreveu regularmente desde a manhã de sábado para discutir outros assuntos.
Trump reiterou na sexta-feira sua vontade de proibir os "bump stocks", uma medida de pouco efeito prático. Seu governo iniciou um procedimento para isso.
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