Expulsão de 12 diplomatas é muito hostil, diz embaixador da Rússia na ONU
Nações Unidas, Estados Unidos, 26 Mar 2018 (AFP) - O embaixador da Rússia na ONU afirmou, nesta segunda-feira (26), que a decisão dos EUA de expulsar 12 diplomatas que trabalham na missão russa para as Nações Unidas foi "uma medida muito infeliz e muito hostil".
Vassily Nebenzia disse a repórteres que os 12 diplomatas terão que partir em 2 de abril, mas o governo russo protestará contra a decisão dos EUA, tomada em meio a uma disputa entre britânicos e russos pelo ataque com gás de nervos contra um ex-espião.
Os Estados Unidos informaram às Nações Unidas nesta segunda-feira das expulsões, invocando um acordo EUA-ONU de 1947 que permite tal ação por "abuso de privilégios de residência".
Os Estados Unidos ordenaram que 60 russos saíssem em um movimento coordenado que também envolveu países da União Europeia, Canadá, Ucrânia e Albânia.
A embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, disse a repórteres que a Rússia está "cada vez mais" demonstrando ter "mau julgamento".
"Você vê essas táticas de espionagem que estão acontecendo aqui no coração da ONU, isso não pode acontecer", disse ela.
"Infelizmente, a Rússia está sendo responsabilizada por muitas coisas, e eles têm uma decisão a tomar."
Nebenzia se recusou a dar detalhes sobre os 12 diplomatas que formam uma equipe de cerca de 95 pessoas que trabalham na missão.
O porta-voz da ONU, Farhan Haq, confirmou que os Estados Unidos informaram às Nações Unidas sobre a decisão tomada com base no acordo EUA-ONU.
Dada a sensibilidade do assunto, que está em andamento, não comentaremos mais neste ponto além de confirmar que o secretário-geral acompanhará de perto este assunto e se envolverá apropriadamente com os governos envolvidos", disse Haq.
O presidente Donald Trump também ordenou o fechamento do consulado geral russo em Seattle.
"Aqui em Nova York, a Rússia usa as Nações Unidas como um refúgio seguro para atividades perigosas dentro de nossas próprias fronteiras", disse Haley em comunicado divulgando as expulsões da missão russa.
A Grã-Bretanha exortou os aliados a tomarem medidas firmes em resposta ao ataque de 4 de março na Inglaterra, que deixou o ex-espião russo Sergei Skripal e sua filha em condições críticas de saúde.
Vassily Nebenzia disse a repórteres que os 12 diplomatas terão que partir em 2 de abril, mas o governo russo protestará contra a decisão dos EUA, tomada em meio a uma disputa entre britânicos e russos pelo ataque com gás de nervos contra um ex-espião.
Os Estados Unidos informaram às Nações Unidas nesta segunda-feira das expulsões, invocando um acordo EUA-ONU de 1947 que permite tal ação por "abuso de privilégios de residência".
Os Estados Unidos ordenaram que 60 russos saíssem em um movimento coordenado que também envolveu países da União Europeia, Canadá, Ucrânia e Albânia.
A embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, disse a repórteres que a Rússia está "cada vez mais" demonstrando ter "mau julgamento".
"Você vê essas táticas de espionagem que estão acontecendo aqui no coração da ONU, isso não pode acontecer", disse ela.
"Infelizmente, a Rússia está sendo responsabilizada por muitas coisas, e eles têm uma decisão a tomar."
Nebenzia se recusou a dar detalhes sobre os 12 diplomatas que formam uma equipe de cerca de 95 pessoas que trabalham na missão.
O porta-voz da ONU, Farhan Haq, confirmou que os Estados Unidos informaram às Nações Unidas sobre a decisão tomada com base no acordo EUA-ONU.
Dada a sensibilidade do assunto, que está em andamento, não comentaremos mais neste ponto além de confirmar que o secretário-geral acompanhará de perto este assunto e se envolverá apropriadamente com os governos envolvidos", disse Haq.
O presidente Donald Trump também ordenou o fechamento do consulado geral russo em Seattle.
"Aqui em Nova York, a Rússia usa as Nações Unidas como um refúgio seguro para atividades perigosas dentro de nossas próprias fronteiras", disse Haley em comunicado divulgando as expulsões da missão russa.
A Grã-Bretanha exortou os aliados a tomarem medidas firmes em resposta ao ataque de 4 de março na Inglaterra, que deixou o ex-espião russo Sergei Skripal e sua filha em condições críticas de saúde.
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