Ex-presidente sul-coreana desiste de apelar de condenação por corrupção
Seul, Coreia do Sul, 16 Abr 2018 (AFP) - A ex-presidente da Coreia do Sul Park Geun-hye não vai recorrer contra sua condenação a 24 anos de prisão pelo escândalo de corrupção que provocou sua destituição em 2017, informou nesta segunda-feira a agência sul-coreana Yonhap.
Um novo julgamento vai acontecer, no entanto, porque a Promotoria sul-coreana, que solicitou pena de 30 anos de prisão, apelou contra a condenação de primeira instância anunciada em 6 de abril.
Park, 66 anos, foi condenada por corrupção e abuso de poder. Ela boicotou o julgamento e acusou o tribunal de parcialidade.
Nesta segunda-feira, retirou o recurso de apelação que havia sido apresentado por sua irmã, informou a Yonhap, que citou fontes judiciais.
Park, primeira mulher presidente da Coreia do Sul, foi destituída e detida em março de 2017 por uma série de acusações que revelaram as relações entre o Executivo e os grandes conglomerados empresariais dirigidos por famílias tradicionais.
A queda da presidente conservadora, após grandes manifestações em todo o país, permitiu a alternância e a eleição de Moon jae-in (centro-esquerda), o que ajudou na grande aproximação entre as duas Coreias.
O caso permitiu revelar a influência sobre a presidente de sua confidente, Choi Soon-sil, uma de Park Geun-hye há 40 anos.
As duas foram acusadas de solicitar subornos às grandes empresas sul-coreanas em troca de favores políticos.
Um novo julgamento vai acontecer, no entanto, porque a Promotoria sul-coreana, que solicitou pena de 30 anos de prisão, apelou contra a condenação de primeira instância anunciada em 6 de abril.
Park, 66 anos, foi condenada por corrupção e abuso de poder. Ela boicotou o julgamento e acusou o tribunal de parcialidade.
Nesta segunda-feira, retirou o recurso de apelação que havia sido apresentado por sua irmã, informou a Yonhap, que citou fontes judiciais.
Park, primeira mulher presidente da Coreia do Sul, foi destituída e detida em março de 2017 por uma série de acusações que revelaram as relações entre o Executivo e os grandes conglomerados empresariais dirigidos por famílias tradicionais.
A queda da presidente conservadora, após grandes manifestações em todo o país, permitiu a alternância e a eleição de Moon jae-in (centro-esquerda), o que ajudou na grande aproximação entre as duas Coreias.
O caso permitiu revelar a influência sobre a presidente de sua confidente, Choi Soon-sil, uma de Park Geun-hye há 40 anos.
As duas foram acusadas de solicitar subornos às grandes empresas sul-coreanas em troca de favores políticos.
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