Pais do bebê britânico terminal Alfie não desistem
Londres, 25 Abr 2018 (AFP) -
Os pais do pequeno Alfie, um bebê britânico de 23 meses em estado terminal, voltarão nesta quarta-feira (25) ao tribunal em busca de uma autorização para levar seu filho à Itália para continuar o tratamento.
Com a permissão da Justiça, o Hospital Alder Hey de Liverpool desconectou, na segunda-feira, o menino do suporte vital, pois os médios consideram que não há esperanças de recuperação, e mantê-lo vivo é prolongar seu sofrimento.
Entretanto, o apoio do papa Francisco aos pais e a oferta de um hospital de Roma, administrado pelo Vaticano, de receber o menino, que rapidamente obteve a nacionalidade italiana, animou os pais Tom Evans e Kate James a apresentar mais um recurso, que será analisado nesta quarta pela Alta Corte de Londres.
"Poderia estar na Itália a essa hora", lamentou na terça-feira Tom Evans. "Eu não o abandono porque Alfie respira, não sofre".
Evans fez essas declarações depois que o juiz Anthony Hayden assegurou, em uma audiência especial em Manchester, que este caso havia chegado ao seu "capítulo final", negando o pedido da família de transferir para a Itália o bebê, que se encontra em estado semivegetativo.
A Alta Corte de Justiça britânica, a Corte de Apelação, a Suprema Corte e o Tribunal Europeu de Direitos Humanos já haviam negado o pedido dos pais.
Alfie sofre de uma rara doença neurológica degenerativa e está hospitalizado desde dezembro de 2016.
Na segunda-feira à noite, o mesmo juiz rejeitou o último pedido dos pais e autorizou os médicos a finalizarem o atendimento.
Na terça, o pai do bebê confirmou que os médicos haviam retirado os sistemas de suporte vital e que, no entanto, o menino estava há horas respirando sozinho.
Hayden negou a possibilidade de levar o bebê à Itália e as afirmações dos pais de que Alfie estava "significativamente melhor" desde que os médicos interromperam os cuidados.
O Hospital pediátrico Bambino Gesu (menino Jesus) de Roma, que é administrado pelo Vaticano, disse que há um avião médico militar italiano pronto para decolar a qualquer momento e trasladar o bebê.
Centenas de manifestantes se reúnem diariamente em frente ao hospital onde Alfie está sendo atendido, rezando o "Pai Nosso" e gritando "Salvem Alfie Evans".
O Real colégio de pediatria e saúde infantil emitiu, nesta terça-feira, um comunicado defendendo os médicos, assegurando que "a decisão de manter ou retirar o tratamento a um bebê não se toma sem reflexão".
O órgão colegiado lembrou que se o tratamento causa ao bebê "uma dor e um sofrimento inaceitáveis" sem possibilidade de cura, é melhor não seguir com ele.
Os pais do pequeno Alfie, um bebê britânico de 23 meses em estado terminal, voltarão nesta quarta-feira (25) ao tribunal em busca de uma autorização para levar seu filho à Itália para continuar o tratamento.
Com a permissão da Justiça, o Hospital Alder Hey de Liverpool desconectou, na segunda-feira, o menino do suporte vital, pois os médios consideram que não há esperanças de recuperação, e mantê-lo vivo é prolongar seu sofrimento.
Entretanto, o apoio do papa Francisco aos pais e a oferta de um hospital de Roma, administrado pelo Vaticano, de receber o menino, que rapidamente obteve a nacionalidade italiana, animou os pais Tom Evans e Kate James a apresentar mais um recurso, que será analisado nesta quarta pela Alta Corte de Londres.
"Poderia estar na Itália a essa hora", lamentou na terça-feira Tom Evans. "Eu não o abandono porque Alfie respira, não sofre".
Evans fez essas declarações depois que o juiz Anthony Hayden assegurou, em uma audiência especial em Manchester, que este caso havia chegado ao seu "capítulo final", negando o pedido da família de transferir para a Itália o bebê, que se encontra em estado semivegetativo.
A Alta Corte de Justiça britânica, a Corte de Apelação, a Suprema Corte e o Tribunal Europeu de Direitos Humanos já haviam negado o pedido dos pais.
Alfie sofre de uma rara doença neurológica degenerativa e está hospitalizado desde dezembro de 2016.
Na segunda-feira à noite, o mesmo juiz rejeitou o último pedido dos pais e autorizou os médicos a finalizarem o atendimento.
Na terça, o pai do bebê confirmou que os médicos haviam retirado os sistemas de suporte vital e que, no entanto, o menino estava há horas respirando sozinho.
Hayden negou a possibilidade de levar o bebê à Itália e as afirmações dos pais de que Alfie estava "significativamente melhor" desde que os médicos interromperam os cuidados.
O Hospital pediátrico Bambino Gesu (menino Jesus) de Roma, que é administrado pelo Vaticano, disse que há um avião médico militar italiano pronto para decolar a qualquer momento e trasladar o bebê.
Centenas de manifestantes se reúnem diariamente em frente ao hospital onde Alfie está sendo atendido, rezando o "Pai Nosso" e gritando "Salvem Alfie Evans".
O Real colégio de pediatria e saúde infantil emitiu, nesta terça-feira, um comunicado defendendo os médicos, assegurando que "a decisão de manter ou retirar o tratamento a um bebê não se toma sem reflexão".
O órgão colegiado lembrou que se o tratamento causa ao bebê "uma dor e um sofrimento inaceitáveis" sem possibilidade de cura, é melhor não seguir com ele.
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