Chefe da diplomacia chinesa visitará a Coreia do Norte esta semana
Pequim, 30 Abr 2018 (AFP) -
O ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi, visitará a Coreia do Norte esta semana, anunciou o governo de Pequim, poucos dias depois de uma reunião de cúpula histórica entre os líderes das duas Coreias.
Wang visitará o país vizinho na quarta-feira e quinta-feira a convite de seu colega norte-coreano, Ri Yong Ho, informou o ministério das Relações Exteriores em um breve comunicado.
Esta será a primeira viagem de um chefe da diplomacia da China a Coreia do Norte desde 2007.
Kim foi o primeiro dirigente norte-coreano a pisar em território sul-coreano desde a guerra da Coreia (1950-1953), um conflito em que a China foi aliada do Norte.
Wang Yi e Ri Yong Ho se reuniram no início de abril em Pequim, poucos dias depois da visita a China de Kim Jong Un.
Kim, que fez na ocasião sua primeira viagem ao exterior desde que chegou ao poder no fim de 2011, teve uma reunião com o presidente chinês Xi Jinping.
Wang Yi será o primeiro chanceler da China a viajar para a a Coreia do Norte desde 2007. Um fato que simboliza as relações bilaterais às vezes flutuantes entre países que foram aliados na guerra da Coreia (1950-1953).
O ex-primeiro-ministro chinês Wen Jiabao fez um visita a Coreia do Norte em 2009.
A China é, de longe, o principal apoio diplomático e econômico da Coreia do Norte. Mas nos últimos meses, irritada com a imprevisibilidade de seu turbulento vizinho e seus testes nucleares, passou a aplicar as sanções econômicas da ONU, destinadas a interromper os programas balístico e atômico de Pyongyang.
Pequim, no entanto afirma que a solução para a crise sobre o programa nuclear norte-coreano exige "diálogo e negociação". O país rejeita qualquer possibilidade de intervenção militar.
A China elogiou na sexta-feira o encontro entre o líder norte-coreano, Kim Jong Un, e o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, destacando a "coragem" e classificando como "histórico" o aperto de mãos na linha de demarcação que divide a península.
Os governantes das duas Coreias se comprometeram a trabalhar a favor da desnuclearização da península.
Também indicaram que pretendem buscar reuniões com os Estados Unidos e talvez a China, ambos signatários do cessar-fogo do conflito da Coreia há 65 anos, "com o objetivo de declarar o fim da guerra e estabelecer um regime de paz permanente e sólido".
O conflito terminou em 1953 com um armistício que não foi seguido por um tratado de paz. Os dois lados continuam, tecnicamente, em guerra.
No domingo, o governo da Coreia do Sul anunciou que Kim Jong Un propôs fechar em março a área de testes nucleares de seu país e convidar especialistas americanos e sul-coreanos como sinal de transparência. A Coreia do Norte sempre considerou a arma atômica algo indispensável para impedir uma invasão americana.
O ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi, visitará a Coreia do Norte esta semana, anunciou o governo de Pequim, poucos dias depois de uma reunião de cúpula histórica entre os líderes das duas Coreias.
Wang visitará o país vizinho na quarta-feira e quinta-feira a convite de seu colega norte-coreano, Ri Yong Ho, informou o ministério das Relações Exteriores em um breve comunicado.
Esta será a primeira viagem de um chefe da diplomacia da China a Coreia do Norte desde 2007.
Kim foi o primeiro dirigente norte-coreano a pisar em território sul-coreano desde a guerra da Coreia (1950-1953), um conflito em que a China foi aliada do Norte.
Wang Yi e Ri Yong Ho se reuniram no início de abril em Pequim, poucos dias depois da visita a China de Kim Jong Un.
Kim, que fez na ocasião sua primeira viagem ao exterior desde que chegou ao poder no fim de 2011, teve uma reunião com o presidente chinês Xi Jinping.
Wang Yi será o primeiro chanceler da China a viajar para a a Coreia do Norte desde 2007. Um fato que simboliza as relações bilaterais às vezes flutuantes entre países que foram aliados na guerra da Coreia (1950-1953).
O ex-primeiro-ministro chinês Wen Jiabao fez um visita a Coreia do Norte em 2009.
A China é, de longe, o principal apoio diplomático e econômico da Coreia do Norte. Mas nos últimos meses, irritada com a imprevisibilidade de seu turbulento vizinho e seus testes nucleares, passou a aplicar as sanções econômicas da ONU, destinadas a interromper os programas balístico e atômico de Pyongyang.
Pequim, no entanto afirma que a solução para a crise sobre o programa nuclear norte-coreano exige "diálogo e negociação". O país rejeita qualquer possibilidade de intervenção militar.
A China elogiou na sexta-feira o encontro entre o líder norte-coreano, Kim Jong Un, e o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, destacando a "coragem" e classificando como "histórico" o aperto de mãos na linha de demarcação que divide a península.
Os governantes das duas Coreias se comprometeram a trabalhar a favor da desnuclearização da península.
Também indicaram que pretendem buscar reuniões com os Estados Unidos e talvez a China, ambos signatários do cessar-fogo do conflito da Coreia há 65 anos, "com o objetivo de declarar o fim da guerra e estabelecer um regime de paz permanente e sólido".
O conflito terminou em 1953 com um armistício que não foi seguido por um tratado de paz. Os dois lados continuam, tecnicamente, em guerra.
No domingo, o governo da Coreia do Sul anunciou que Kim Jong Un propôs fechar em março a área de testes nucleares de seu país e convidar especialistas americanos e sul-coreanos como sinal de transparência. A Coreia do Norte sempre considerou a arma atômica algo indispensável para impedir uma invasão americana.
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