Escócia reaviva debate sobre independência com estudo econômico
Edimburgo, 25 Mai 2018 (AFP) - Os nacionalistas escoceses afirmaram, nesta sexta-feira (25), que a independência do Reino Unido daria 4.100 libras anuais (5.500 dólares) a cada escocês, em um estudo que cita os benefícios da secessão e recoloca o tema sobre a mesa.
A chefe do governo regional Nicola Sturgeon, líder do separatista Partido Nacional Escocês (SNP), disse que o informe "recomeçará o debate" sobre a independência em uma Escócia contrária à saída da União Europeia.
Os escoceses votaram contra a independência no referendo de 2014 e, dois anos mais tarde, a favor de continuar na União Europeia, mas o conjunto do país optou pela saída.
Na época, Sturgeon reivindicou um novo plebiscito sobre a independência, mas recuou, já que as pesquisas não a apoiavam e porque seu partido perdeu cadeiras nas eleições regionais e nacionais seguintes.
"É muito melhor debater sobre como aproveitamos ao máximo nosso potencial como país do que sobre como limitamos os danos do Brexit", afirmou a dirigente.
O secretário de Estado britânico para a Escócia, David Mundell, afirmou, porém, que é preciso "maximizar as oportunidades do Brexit" e que "as pessoas não querem outro referendo de independência divisivo".
Elaborado pela Comissão de Desenvolvimento Sustentável, o informe faz 50 recomendações para que a economia escocesa seja como a "dos melhores países pequenos do mundo", citando os exemplos de Dinamarca, Finlândia e Nova Zelândia.
Sobre a moeda que a Escócia independente usaria, o informe propõe que se continue usando a libra durante "um período de transição extenso", antes de uma solução definitiva que poderia ser a criação de uma moeda escocesa.
O governo britânico rejeitou em 2014 a união monetária proposta no livro branco dos separatistas, mas estes insistem em que a Escócia pode usar a libra como o Panamá usa o dólar.
Os críticos afirmam, porém, que isso deixaria a política monetária e fiscal da Escócia nas mãos de um país estrangeiro.
Andrew Wilson, o autor do informe, estimou que o "Brexit terá um impacto em longo prazo no emprego e nas condições de vida".
"Em contraste, nosso informe examina como construir uma economia melhor, como construir uma sociedade melhor e como construir um país melhor", completou.
A chefe do governo regional Nicola Sturgeon, líder do separatista Partido Nacional Escocês (SNP), disse que o informe "recomeçará o debate" sobre a independência em uma Escócia contrária à saída da União Europeia.
Os escoceses votaram contra a independência no referendo de 2014 e, dois anos mais tarde, a favor de continuar na União Europeia, mas o conjunto do país optou pela saída.
Na época, Sturgeon reivindicou um novo plebiscito sobre a independência, mas recuou, já que as pesquisas não a apoiavam e porque seu partido perdeu cadeiras nas eleições regionais e nacionais seguintes.
"É muito melhor debater sobre como aproveitamos ao máximo nosso potencial como país do que sobre como limitamos os danos do Brexit", afirmou a dirigente.
O secretário de Estado britânico para a Escócia, David Mundell, afirmou, porém, que é preciso "maximizar as oportunidades do Brexit" e que "as pessoas não querem outro referendo de independência divisivo".
Elaborado pela Comissão de Desenvolvimento Sustentável, o informe faz 50 recomendações para que a economia escocesa seja como a "dos melhores países pequenos do mundo", citando os exemplos de Dinamarca, Finlândia e Nova Zelândia.
Sobre a moeda que a Escócia independente usaria, o informe propõe que se continue usando a libra durante "um período de transição extenso", antes de uma solução definitiva que poderia ser a criação de uma moeda escocesa.
O governo britânico rejeitou em 2014 a união monetária proposta no livro branco dos separatistas, mas estes insistem em que a Escócia pode usar a libra como o Panamá usa o dólar.
Os críticos afirmam, porém, que isso deixaria a política monetária e fiscal da Escócia nas mãos de um país estrangeiro.
Andrew Wilson, o autor do informe, estimou que o "Brexit terá um impacto em longo prazo no emprego e nas condições de vida".
"Em contraste, nosso informe examina como construir uma economia melhor, como construir uma sociedade melhor e como construir um país melhor", completou.
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