Petroleiros iniciam greve de 72 horas apesar de decisão judicial
Rio de Janeiro, 30 Mai 2018 (AFP) - Os petroleiros iniciaram na madrugada desta quarta-feira uma greve de 72 horas em pelo menos oito refinarias e algumas fábricas no país, enquanto os caminhoneiros desmontam a greve que paralisou a circulação de alimentos, combustível e produtos durante uma semana.
Embora o sindicato dos petroleiros garanta não haver risco de desabastecimento, ela representa um novo desafio ao governo de Michel Temer e à gestão de Pedro Parente, à frente da Petrobras.
O protesto começou nesta madrugada, apesar do Tribunal Superior do Trabalho (TST) ter decidido penalizá-la com multas de R$ 500 mil ao dia, após uma ação apresentada pela Petrobras e pela Advocacia-Geral da União (AGU). A Justiça considerou que a paralisação poder ser "potencialmente grave" para a população.
Nesta manhã, a greve já contava com a participação de cerca de 15 mil dos 30 mil trabalhadores sindicalizados, afetando uma dezena de refinarias e várias fábricas em 12 estados, indicou a Federação Única dos Petroleiros (FUP).
A mobilização pede uma redução dos altos preços do combustível e do gás de cozinha e a renúncia do presidente da Petrobras, Parente, além do fim da venda de ativos da Petrobras promovida por Temer.
"Defender a Petrobras é defender o Brasil", gritava uma centena de sindicalistas em frente à Reduc, a refinaria de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
"Nós petroleiros entramos sim, de greve. Para quem duvidou que a nossa categoria não ia lutar contra esses preços abusivos dos combustíveis, se enganou", indicou em uma mensagem nas redes sociais Tezeu Bezerra, coordenador da Sindipetro Norte Fluminense.
- Semana difícil para Temer -A mobilização dos petroleiros, que é considerada o prelúdio de outra greve por tempo indeterminado, marcada para meados de junho, joga mais gasolina na fogueira do país, que está só começando a normalizar a distribuição de alimentos e gasolina, após a greve dos caminhoneiros contra os altos preços do diesel.
Nesta quarta-feira, ainda havia caminhoneiros parados em algumas estradas, mas desde terça-feira a situação começou a melhorar gradualmente.
Temer havia pedido ajuda das Forças Armadas na semana passada para liberar as estradas, mas no domingo acabou anunciando uma série de concessões - como redução temporária do preço do diesel com subsídios do governo.
"É altamente improvável que a agitação social derrube o governo Temer em seu estágio final, mas ela representa, no mínimo, um risco para as políticas fiscais e a atividade econômica. Eleitores furiosos, um governo fraco e eleições trarão mais protestos nos próximos meses", alertou o grupo Eurásia. "O ambiente só vai piorar", alertou.
Embora o sindicato dos petroleiros garanta não haver risco de desabastecimento, ela representa um novo desafio ao governo de Michel Temer e à gestão de Pedro Parente, à frente da Petrobras.
O protesto começou nesta madrugada, apesar do Tribunal Superior do Trabalho (TST) ter decidido penalizá-la com multas de R$ 500 mil ao dia, após uma ação apresentada pela Petrobras e pela Advocacia-Geral da União (AGU). A Justiça considerou que a paralisação poder ser "potencialmente grave" para a população.
Nesta manhã, a greve já contava com a participação de cerca de 15 mil dos 30 mil trabalhadores sindicalizados, afetando uma dezena de refinarias e várias fábricas em 12 estados, indicou a Federação Única dos Petroleiros (FUP).
A mobilização pede uma redução dos altos preços do combustível e do gás de cozinha e a renúncia do presidente da Petrobras, Parente, além do fim da venda de ativos da Petrobras promovida por Temer.
"Defender a Petrobras é defender o Brasil", gritava uma centena de sindicalistas em frente à Reduc, a refinaria de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
"Nós petroleiros entramos sim, de greve. Para quem duvidou que a nossa categoria não ia lutar contra esses preços abusivos dos combustíveis, se enganou", indicou em uma mensagem nas redes sociais Tezeu Bezerra, coordenador da Sindipetro Norte Fluminense.
- Semana difícil para Temer -A mobilização dos petroleiros, que é considerada o prelúdio de outra greve por tempo indeterminado, marcada para meados de junho, joga mais gasolina na fogueira do país, que está só começando a normalizar a distribuição de alimentos e gasolina, após a greve dos caminhoneiros contra os altos preços do diesel.
Nesta quarta-feira, ainda havia caminhoneiros parados em algumas estradas, mas desde terça-feira a situação começou a melhorar gradualmente.
Temer havia pedido ajuda das Forças Armadas na semana passada para liberar as estradas, mas no domingo acabou anunciando uma série de concessões - como redução temporária do preço do diesel com subsídios do governo.
"É altamente improvável que a agitação social derrube o governo Temer em seu estágio final, mas ela representa, no mínimo, um risco para as políticas fiscais e a atividade econômica. Eleitores furiosos, um governo fraco e eleições trarão mais protestos nos próximos meses", alertou o grupo Eurásia. "O ambiente só vai piorar", alertou.
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