Correa é indiciado por sequestro de opositor
Quito, 19 Jun 2018 (AFP) - A Justiça do Equador autorizou nesta segunda-feira o indiciamento do ex-presidente Rafael Correa na investigação do suposto sequestro do ex-deputado Fernando Balda na Colômbia em 2012, informou a Procuradoria.
A juíza Daniella Camacho acolheu o pedido da Procuradoria e determinou que Correa se apresente "a cada 15 dias" para prestar esclarecimentos sobre o caso.
Na audiência em Quito, o procurador-geral, Paúl Pérez, também solicitou como medida cautelar "o uso de dispositivo eletrônico" de vigilância em Correa, o que foi rejeitado.
No Twitter, Correa declarou: "não sei por que me indiciam ou do que me indiciam".
O advogado Caupolican Ochoa, que representa o ex-presidente, qualificou a decisão de absurda: "como alguém que vive na Bélgica, que tem sua família na Bélgica (...) que tem seu trabalho na Bélgica poderá vir a cada 15 dias ao Equador apenas para se apresentar".
Já os advogados de Balda revelaram que pedirão uma ordem de prisão preventiva contra Correa caso ele não se apresente à Justiça no Equador no dia 2 de julho, como foi determinado.
Na quinta-feira passada, o Congresso autorizou a investigação de Correa no caso Balda.
A Assembleia Nacional declarou "improcedente" o pedido de uma juíza para bloquear a investigação, com o aval de 83 dos 137 deputados.
Os congressistas consideraram que Correa, que vive na Bélgica, já não exerce a função de presidente e não tem mais as prerrogativas previstas na Constituição para o chefe de Estado.
Balda, ex-deputado do Partido Sociedade Patriótica (PSP), afirma que estava em Bogotá em 2012 quando cinco pessoas o colocaram a força em um automóvel, que a polícia colombiana interceptou frustrando o sequestro.
A juíza Daniella Camacho acolheu o pedido da Procuradoria e determinou que Correa se apresente "a cada 15 dias" para prestar esclarecimentos sobre o caso.
Na audiência em Quito, o procurador-geral, Paúl Pérez, também solicitou como medida cautelar "o uso de dispositivo eletrônico" de vigilância em Correa, o que foi rejeitado.
No Twitter, Correa declarou: "não sei por que me indiciam ou do que me indiciam".
O advogado Caupolican Ochoa, que representa o ex-presidente, qualificou a decisão de absurda: "como alguém que vive na Bélgica, que tem sua família na Bélgica (...) que tem seu trabalho na Bélgica poderá vir a cada 15 dias ao Equador apenas para se apresentar".
Já os advogados de Balda revelaram que pedirão uma ordem de prisão preventiva contra Correa caso ele não se apresente à Justiça no Equador no dia 2 de julho, como foi determinado.
Na quinta-feira passada, o Congresso autorizou a investigação de Correa no caso Balda.
A Assembleia Nacional declarou "improcedente" o pedido de uma juíza para bloquear a investigação, com o aval de 83 dos 137 deputados.
Os congressistas consideraram que Correa, que vive na Bélgica, já não exerce a função de presidente e não tem mais as prerrogativas previstas na Constituição para o chefe de Estado.
Balda, ex-deputado do Partido Sociedade Patriótica (PSP), afirma que estava em Bogotá em 2012 quando cinco pessoas o colocaram a força em um automóvel, que a polícia colombiana interceptou frustrando o sequestro.
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