Acordo entre três partidos do governo alemão sobre migração
Berlim, 5 Jul 2018 (AFP) - O Partido Social-Democrata (SPD) alemão, membro da coalizão de governo de Angela Merkel, se somou nesta quinta-feira ao endurecimento da política migratória no país defendido pela ala conservadora do Executivo.
Os três partidos no poder - a União Cristã-Democrata (CDU) de Merkel; seus aliados conservadores bávaros da União Cristã Social (CSU), e o SPD - chegaram a um acordo na "reordenação da política de refúgio" na Alemanha, declarou após uma reunião em Berlim a presidente do SPD, Andrea Nahles, para quem se trata de uma "boa solução".
Após uma disputa de quatro semanas, o partido da chefe do governo alemão e a CSU tinham alcançado, na segunda-feira, um compromisso para reduzir o número de solicitantes de refúgio no país.
O SPD demonstrava ceticismo e ainda não tinha dado seu aval, fazendo pairar a ameaça de fim prematuro da coalizão governante desde março.
O SPD estava insatisfeito com uma medida específica do compromisso: a instauração de "centros de trânsito" na fronteira com a Áustria, de onde retornariam os migrantes já registrados em outros países da União Europeia a esses Estados, em virtude de acordos bilaterais que ainda devem ser negociados.
A Itália já disse ser contrária ao acordo.
Caso haja países que se recusem a reaceitá-los, Berlim quer expulsá-los para a Áustria, mas Viena fechou as portas nesta quinta-feira a essa opção.
O partido também era contra o conceito de "centros de trânsito", como já havia manifestado em 2015. Estes serão chamados de "centros de transferência" e ficarão instalados em delegacias de polícia já existentes, "onde não há arame farpado nem nada parecido", segundo o ministro alemão do Interior, Horst Seehofer.
bur-ilp/fjb/sgf/cc
Os três partidos no poder - a União Cristã-Democrata (CDU) de Merkel; seus aliados conservadores bávaros da União Cristã Social (CSU), e o SPD - chegaram a um acordo na "reordenação da política de refúgio" na Alemanha, declarou após uma reunião em Berlim a presidente do SPD, Andrea Nahles, para quem se trata de uma "boa solução".
Após uma disputa de quatro semanas, o partido da chefe do governo alemão e a CSU tinham alcançado, na segunda-feira, um compromisso para reduzir o número de solicitantes de refúgio no país.
O SPD demonstrava ceticismo e ainda não tinha dado seu aval, fazendo pairar a ameaça de fim prematuro da coalizão governante desde março.
O SPD estava insatisfeito com uma medida específica do compromisso: a instauração de "centros de trânsito" na fronteira com a Áustria, de onde retornariam os migrantes já registrados em outros países da União Europeia a esses Estados, em virtude de acordos bilaterais que ainda devem ser negociados.
A Itália já disse ser contrária ao acordo.
Caso haja países que se recusem a reaceitá-los, Berlim quer expulsá-los para a Áustria, mas Viena fechou as portas nesta quinta-feira a essa opção.
O partido também era contra o conceito de "centros de trânsito", como já havia manifestado em 2015. Estes serão chamados de "centros de transferência" e ficarão instalados em delegacias de polícia já existentes, "onde não há arame farpado nem nada parecido", segundo o ministro alemão do Interior, Horst Seehofer.
bur-ilp/fjb/sgf/cc
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.