França comemora, confiante, classificação para final da Copa da Rússia
Paris, 11 Jul 2018 (AFP) - "Estamos na final!". Torcedores franceses explodiram de alegria nesta terça-feira (10), em Paris, lotando a avenida Champs-Elysées depois da vitória dos 'Bleus' sobre os 'Diabos Vermelhos' da Bélgica (1-0) nas semifinais da Copa do Mundo da Rússia-2018, em São Petersburgo, constataram jornalistas da AFP.
Duas horas após o fim do jogo, que classificou a França para a final, a Champs-Elysées - que teve o trânsito fechado - foi tomada por centenas de milhares de pessoas comemorando.
As imagens desta multidão compacta, reunida na mais famosa avenida do mundo e entoando a Marselhesa, hino nacional francês, lembravam aquelas de 1998, quando os 'Bleus' da geração de Zinedine Zidane venceram a Copa do Mundo. Camisas das duas gerações de jogadores francesas (Zidane, Ribery, Griezmann...) se misturaram em volta do Arco do Triunfo.
Martin, de 15 anos, ficou afônico: "A gente ouviu falar muito de 1998, eu não era nascido. Estamos fazendo um novo 1998! Eu não imagino a festa que vai ser domingo quando formos campeões do mundo!". Acompanhado dos amigos, ele repetia seguidamente "Campeões do mundo! Campeões do mundo!".
"É enorme! Enorme! Estou muito orgulhoso, são muito fortes", entusiasmou-se Justine, 17 anos, convencida de que "vamos ganhar, não podemos mais perder agora, somos invencíveis!".
A fumaça dos sinalizadores coloriram a noite, em alternância com o barulho de fogos de artifício.
Assombrados, turistas filmavam a festa nas calçadas da Champs Elysées, e um casal de japoneses explicava "nunca ter visto algo assim. É incrível".
Depois da vitória da França, um buzinaço ressoou nas ruas da capital, competindo com gritos de "Estamos na final!", vindos dos terraços dos bares parisienses.
Pessoas pulavam por toda parte, de braços dados, e casais se beijavam de pé sobre as mesas dos cafés.
"Viva a França, viva a República!", repetiam duas colegiais parisienses, Alia e Sacha.
Nas varandas, famílias agitavam bandeiras francesas na rue de Rivoli e crianças com camisas da seleção saudavam a multidão.
"Somos campeões do mundo, caras!", dizia um jovem a seu grupo de amigos. "Para! Você vai nos dar azar", respondeu um deles, antes de todos repetirem em coro: "Estamos na final!"
- "Comunhão" -Na linha 1 do metrô, sentido Champs-Élysées, o vagão vibra com os pulos dos torcedores aos gritos de "Quem não pula não é francês". "Vinte anos depois, é magnífico!", exclamou Tom, de 16 anos. "Vamos festejar todos juntos na 'Champs'. Para mim é uma novidade que sonhei viver desde que era pequeno", entrega, com sorriso nos lábios, à jornalista da AFP.
Na Praça da Concórdia, crianças com as cabeças para fora das janelas dos carros agitavam bandeiras nas cores branca, vermelha e azul, enquanto torcedores as aclamavam em sua passagem. Motos faziam rugir seus motores.
No bairro turístico de Pigalle, o clima também era de festa. A poucos metros do Moulin Rouge, fogos de artifício espocavam, os mais audaciosos subiram nos tetos dos ônibus, enquanto outros acendiam sinalizadores, constatou um jornalista da AFP.
"É magnífico!", gritava Thierry Perier, 45 anos, acompanhado da filha de 8 anos. "Precisamos disto na França, nós merecemos. Temos os melhores jogadores e para a moral dos franceses, ganhar a Copa do Mundo será o maior dos presentes", acrescentou este executivo parisiense, a voz rouca de tanto gritar.
Pouco após a meia-noite (19h em Brasília), a Champs-Elysées foi evacuada progressivamente pelas forças de ordem. A partir da Praça de l'Etoile (ou Praça Charles de Gaulle), uma dezena de caminhões da Companhia Republicana de Segurança (CRS, tropa de choque) foi descendo a avenida lentamente, algumas vezes atingido por garrafas lançadas, ao que os policiais responderam com bombas de gás lacrimogêneo.
Concentrações também foram reportadas na Praça da República e da Bastilha, também na capital, assim como em muitas cidades através do país, sobretudo em Vieux-Port em Marselha, em Montpellier, Estrasburgo, Rennes e Nice, onde uma movimentação da multidão deixou cerca de 30 feridos leves.
Duas horas após o fim do jogo, que classificou a França para a final, a Champs-Elysées - que teve o trânsito fechado - foi tomada por centenas de milhares de pessoas comemorando.
As imagens desta multidão compacta, reunida na mais famosa avenida do mundo e entoando a Marselhesa, hino nacional francês, lembravam aquelas de 1998, quando os 'Bleus' da geração de Zinedine Zidane venceram a Copa do Mundo. Camisas das duas gerações de jogadores francesas (Zidane, Ribery, Griezmann...) se misturaram em volta do Arco do Triunfo.
Martin, de 15 anos, ficou afônico: "A gente ouviu falar muito de 1998, eu não era nascido. Estamos fazendo um novo 1998! Eu não imagino a festa que vai ser domingo quando formos campeões do mundo!". Acompanhado dos amigos, ele repetia seguidamente "Campeões do mundo! Campeões do mundo!".
"É enorme! Enorme! Estou muito orgulhoso, são muito fortes", entusiasmou-se Justine, 17 anos, convencida de que "vamos ganhar, não podemos mais perder agora, somos invencíveis!".
A fumaça dos sinalizadores coloriram a noite, em alternância com o barulho de fogos de artifício.
Assombrados, turistas filmavam a festa nas calçadas da Champs Elysées, e um casal de japoneses explicava "nunca ter visto algo assim. É incrível".
Depois da vitória da França, um buzinaço ressoou nas ruas da capital, competindo com gritos de "Estamos na final!", vindos dos terraços dos bares parisienses.
Pessoas pulavam por toda parte, de braços dados, e casais se beijavam de pé sobre as mesas dos cafés.
"Viva a França, viva a República!", repetiam duas colegiais parisienses, Alia e Sacha.
Nas varandas, famílias agitavam bandeiras francesas na rue de Rivoli e crianças com camisas da seleção saudavam a multidão.
"Somos campeões do mundo, caras!", dizia um jovem a seu grupo de amigos. "Para! Você vai nos dar azar", respondeu um deles, antes de todos repetirem em coro: "Estamos na final!"
- "Comunhão" -Na linha 1 do metrô, sentido Champs-Élysées, o vagão vibra com os pulos dos torcedores aos gritos de "Quem não pula não é francês". "Vinte anos depois, é magnífico!", exclamou Tom, de 16 anos. "Vamos festejar todos juntos na 'Champs'. Para mim é uma novidade que sonhei viver desde que era pequeno", entrega, com sorriso nos lábios, à jornalista da AFP.
Na Praça da Concórdia, crianças com as cabeças para fora das janelas dos carros agitavam bandeiras nas cores branca, vermelha e azul, enquanto torcedores as aclamavam em sua passagem. Motos faziam rugir seus motores.
No bairro turístico de Pigalle, o clima também era de festa. A poucos metros do Moulin Rouge, fogos de artifício espocavam, os mais audaciosos subiram nos tetos dos ônibus, enquanto outros acendiam sinalizadores, constatou um jornalista da AFP.
"É magnífico!", gritava Thierry Perier, 45 anos, acompanhado da filha de 8 anos. "Precisamos disto na França, nós merecemos. Temos os melhores jogadores e para a moral dos franceses, ganhar a Copa do Mundo será o maior dos presentes", acrescentou este executivo parisiense, a voz rouca de tanto gritar.
Pouco após a meia-noite (19h em Brasília), a Champs-Elysées foi evacuada progressivamente pelas forças de ordem. A partir da Praça de l'Etoile (ou Praça Charles de Gaulle), uma dezena de caminhões da Companhia Republicana de Segurança (CRS, tropa de choque) foi descendo a avenida lentamente, algumas vezes atingido por garrafas lançadas, ao que os policiais responderam com bombas de gás lacrimogêneo.
Concentrações também foram reportadas na Praça da República e da Bastilha, também na capital, assim como em muitas cidades através do país, sobretudo em Vieux-Port em Marselha, em Montpellier, Estrasburgo, Rennes e Nice, onde uma movimentação da multidão deixou cerca de 30 feridos leves.
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