Berlim compra parte de companhia elétrica estratégica para bloquear chineses
Berlim, 27 Jul 2018 (AFP) - O Executivo alemão anunciou, nesta sexta-feira (27), a compra de 20% da empresa gestora da rede nacional de distribuição elétrica 50Hertz para proteger a empresa - considerada estratégica - do interesse dos investidores chineses, cujo apetite gera crescente preocupação na Alemanha.
"O governo alemão tem, por questões de política de segurança, um grande interesse em proteger as infraestruturas energéticas", informou o Ministério da Economia, em um comunicado.
Por este motivo, "decidiu-se que o (banco público) KFW compre, por ordem do governo, os 20% postos à venda pelo operador da rede 50Hertz", acrescentou.
A companhia 50Hertz fornece energia elétrica a 18 milhões de pessoas no leste e norte do país.
Segundo a imprensa alemã, o governo de Angela Merkel manobrou nos últimos meses para evitar a compra dessa empresa elétrica por parte do grupo estatal chinês SGCC.
O interesse de Pequim nas empresas alemãs tem preocupado Berlim. No ano passado, o Bundestag aprovou um decreto para frear os investidores chineses que pretendem adquirir mais de 25% de uma empresa ligada a setores estratégicos, como o de infraestrutura, informática e energia.
"O governo alemão tem, por questões de política de segurança, um grande interesse em proteger as infraestruturas energéticas", informou o Ministério da Economia, em um comunicado.
Por este motivo, "decidiu-se que o (banco público) KFW compre, por ordem do governo, os 20% postos à venda pelo operador da rede 50Hertz", acrescentou.
A companhia 50Hertz fornece energia elétrica a 18 milhões de pessoas no leste e norte do país.
Segundo a imprensa alemã, o governo de Angela Merkel manobrou nos últimos meses para evitar a compra dessa empresa elétrica por parte do grupo estatal chinês SGCC.
O interesse de Pequim nas empresas alemãs tem preocupado Berlim. No ano passado, o Bundestag aprovou um decreto para frear os investidores chineses que pretendem adquirir mais de 25% de uma empresa ligada a setores estratégicos, como o de infraestrutura, informática e energia.
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