OCDE: reforma fiscal de Trump desacelera investimentos no exterior
Paris, 27 Jul 2018 (AFP) - A reforma fiscal de Donald Trump, que cortou no início do ano os impostos sobre as empresas, enfraqueceu os investimentos estrangeiros diretos em todo mundo no primeiro trimestre, devido a uma repatriação em massa dos lucros por parte de grupos americanos, indicou a OCDE.
Os investimentos estrangeiros diretos caíram de 242 bilhões de dólares no último trimestre de 2017 para 136 bilhões durante os três primeiros meses deste ano, segundo estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
"Esta mudança na tendência se deve, principalmente, a uma grande repatriação dos lucros das subsidiárias americanas por suas empresas-matriz", afirma o organismo, explicando a forte queda dos investimentos diretos americanos no exterior.
Em longo prazo, a OCDE acredita que a reforma fiscal americana poderá "ter um impacto significativo e duradouro", apesar de reconhecer que é difícil fazer prognósticos, enquanto se desconhecer se outros países tomarão medidas para responder à reforma de Trump.
A reforma fiscal americana reduziu os impostos sobre as empresas de 35% para 21%.
No total, os cortes de impostos custarão 1,5 trilhão de dólares nos próximos dez anos, alguns dos quais deverão ser compensados, segundo a administração Trump, pelas receitas geradas por um maior crescimento econômico.
Nesta sexta, o Departamento do Comércio americano divulgou em uma primeira estimativa que a economia dos Estados Unidos no segundo trimestre registrou mais de 4% pela primeira vez em quatro anos.
De abril a junho, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) alcançou 4,1% interanual, a taxa mais alta desde o último trimestre de 2014.
O presidente Trump saudou imediatamente a divulgação das estatísticas de crescimento como um "milagre econômico", dizendo que a taxa de 4,1% não é uma "oportunidade única".
"Como os acordos comerciais vêm um por um, vamos subir muito mais", declarou Trump, buscando mostrar que suas políticas econômicas estão dando certo.
Os investimentos estrangeiros diretos caíram de 242 bilhões de dólares no último trimestre de 2017 para 136 bilhões durante os três primeiros meses deste ano, segundo estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
"Esta mudança na tendência se deve, principalmente, a uma grande repatriação dos lucros das subsidiárias americanas por suas empresas-matriz", afirma o organismo, explicando a forte queda dos investimentos diretos americanos no exterior.
Em longo prazo, a OCDE acredita que a reforma fiscal americana poderá "ter um impacto significativo e duradouro", apesar de reconhecer que é difícil fazer prognósticos, enquanto se desconhecer se outros países tomarão medidas para responder à reforma de Trump.
A reforma fiscal americana reduziu os impostos sobre as empresas de 35% para 21%.
No total, os cortes de impostos custarão 1,5 trilhão de dólares nos próximos dez anos, alguns dos quais deverão ser compensados, segundo a administração Trump, pelas receitas geradas por um maior crescimento econômico.
Nesta sexta, o Departamento do Comércio americano divulgou em uma primeira estimativa que a economia dos Estados Unidos no segundo trimestre registrou mais de 4% pela primeira vez em quatro anos.
De abril a junho, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) alcançou 4,1% interanual, a taxa mais alta desde o último trimestre de 2014.
O presidente Trump saudou imediatamente a divulgação das estatísticas de crescimento como um "milagre econômico", dizendo que a taxa de 4,1% não é uma "oportunidade única".
"Como os acordos comerciais vêm um por um, vamos subir muito mais", declarou Trump, buscando mostrar que suas políticas econômicas estão dando certo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.