Especialistas da ONU apontam vínculos entre Irã rebeldes iemenitas
Nações Unidas, Estados Unidos, 31 Jul 2018 (AFP) - Os rebeldes huthis do Iêmen continuam se equipando com mísseis e drones com "características similares" às armas fabricadas no Irã, aponta um relatório de um grupo de especialistas da ONU.
Nesta segunda-feira, a AFP teve acesso à cópia do relatório confidencial para o Conselho de Segurança no qual o grupo de especialistas afirma que "continua acreditando" que os mísseis balísticos de curto alcance e outras armas foram enviadas do Irã para o Iêmen após o embargo imposto em 2015.
O Irã nega que tenha fornecido armas aos huthis no Iêmen, mas os Estados Unidos e a Arábia Saudita acusaram Teerã de dar apoio militar aos rebeldes.
Inspeções recentes de armamento, incluindo mísseis e drones utilizados pelos huthis, "mostram características similares aos sistemas de armas conhecidos por serem fabricados pela República Islâmica do Irã", ressaltou o relatório.
Em uma visita recente à Arábia Saudita, o grupo inspecionou restos de 10 mísseis e encontrou marcas que sugerem a origem iraniana, acrescentou.
"Parece que apesar do embargo de armas, os huthis continuam tendo acesso a mísseis balísticos e veículos aéreos não tripulados, para continuar e possivelmente intensificar sua campanha contra alvos" na Arábia Saudita, indicou o documento.
Desde 2015, a Arábia Saudita lidera uma campanha militar para fazer retroceder os rebeldes iemenitas e colocar de volta no poder o governo internacionalmente reconhecido.
O conflito já matou cerca de 10.000 pessoas no Iêmen, no que a ONU considera a pior crise humanitária do mundo.
Nesta segunda-feira, a AFP teve acesso à cópia do relatório confidencial para o Conselho de Segurança no qual o grupo de especialistas afirma que "continua acreditando" que os mísseis balísticos de curto alcance e outras armas foram enviadas do Irã para o Iêmen após o embargo imposto em 2015.
O Irã nega que tenha fornecido armas aos huthis no Iêmen, mas os Estados Unidos e a Arábia Saudita acusaram Teerã de dar apoio militar aos rebeldes.
Inspeções recentes de armamento, incluindo mísseis e drones utilizados pelos huthis, "mostram características similares aos sistemas de armas conhecidos por serem fabricados pela República Islâmica do Irã", ressaltou o relatório.
Em uma visita recente à Arábia Saudita, o grupo inspecionou restos de 10 mísseis e encontrou marcas que sugerem a origem iraniana, acrescentou.
"Parece que apesar do embargo de armas, os huthis continuam tendo acesso a mísseis balísticos e veículos aéreos não tripulados, para continuar e possivelmente intensificar sua campanha contra alvos" na Arábia Saudita, indicou o documento.
Desde 2015, a Arábia Saudita lidera uma campanha militar para fazer retroceder os rebeldes iemenitas e colocar de volta no poder o governo internacionalmente reconhecido.
O conflito já matou cerca de 10.000 pessoas no Iêmen, no que a ONU considera a pior crise humanitária do mundo.
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