PT anuncia Fernando Haddad como candidato a vice de Lula
São Paulo, 6 Ago 2018 (AFP) - O Partido dos Trabalhadores (PT) designou no domingo à noite o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad como o candidato a vice na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva para a eleição presidencial de outubro.
"Vamos com Lula e Fernando Haddad", publicou a conta oficial no Twitter do ex-presidente, que está preso desde 7 de abril em Curitiba para cumprir uma condenação de 12 anos e um mês de prisão, acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O PT oficializou a candidatura de Lula, 72 anos, no sábado em sua convenção nacional. O partido definiu no domingo o candidato a vice-presidente.
A decisão tem a aprovação direta do líder e fundador do partido e também definiu uma aliança com o PCdoB, que deve retirar a candidatura à presidência de Manuela D'Ávila.
Manuela D'Ávila pode ser a eventual candidata a vice da chapa, se a justiça eleitoral impugnar definitivamente a candidatura de Lula.
O ex-presidente (2003-2010), condenado em segunda instância, deve ser considerado inelegível pela justiça.
Lula se declara inocente e afirma que a condenação é parte de uma conspiração para afastá-lo do poder.
O PT registrará sua candidatura em 15 de agosto, último dia do prazo, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que deverá decidir em menos de um mês se aceita ou não o registro. Em caso de rejeição, o partido deverá apresentar um substituto, que tudo indica será Haddad.
Apesar de estar preso, Lula lidera as pesquisas de intenção de voto com 30%. O nome de Haddad, no entanto, prefeito de São Paulo entre 2013 e 2017, não aparece bem nas pesquisas sem o nome do ex-presidente e registra apenas 1% de apoio.
Antes de ser prefeito de São Paulo, Haddad foi ministro da Educação nos governos Lula e Dilma Rousseff.
Também no domingo, o deputado federal de extrema-direita Jair Bolsonaro anunciou o polêmico general da reserva Hamilton Mourão como seu candidato a vice-presidente.
Mourão, 64 anos, provocou polêmica em diversas ocasiões ao defender que, em um cenário de crise política, o Exército, cedo ou tarde, seria obrigado a "buscar a solução". Em 2015, prestou homenagem ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, ex-comandante do DOI-Codi, centro de detenção e tortura do regime militar (1964-85).
Bolsonaro lidera as pesquisas de intenção de voto sem a presença de Lula.
O PDT deve oficializar nesta segunda-feira o nome da senadora Kátia Abreu como candidata a vice na chapa de Ciro Gomes.
"Vamos com Lula e Fernando Haddad", publicou a conta oficial no Twitter do ex-presidente, que está preso desde 7 de abril em Curitiba para cumprir uma condenação de 12 anos e um mês de prisão, acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O PT oficializou a candidatura de Lula, 72 anos, no sábado em sua convenção nacional. O partido definiu no domingo o candidato a vice-presidente.
A decisão tem a aprovação direta do líder e fundador do partido e também definiu uma aliança com o PCdoB, que deve retirar a candidatura à presidência de Manuela D'Ávila.
Manuela D'Ávila pode ser a eventual candidata a vice da chapa, se a justiça eleitoral impugnar definitivamente a candidatura de Lula.
O ex-presidente (2003-2010), condenado em segunda instância, deve ser considerado inelegível pela justiça.
Lula se declara inocente e afirma que a condenação é parte de uma conspiração para afastá-lo do poder.
O PT registrará sua candidatura em 15 de agosto, último dia do prazo, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que deverá decidir em menos de um mês se aceita ou não o registro. Em caso de rejeição, o partido deverá apresentar um substituto, que tudo indica será Haddad.
Apesar de estar preso, Lula lidera as pesquisas de intenção de voto com 30%. O nome de Haddad, no entanto, prefeito de São Paulo entre 2013 e 2017, não aparece bem nas pesquisas sem o nome do ex-presidente e registra apenas 1% de apoio.
Antes de ser prefeito de São Paulo, Haddad foi ministro da Educação nos governos Lula e Dilma Rousseff.
Também no domingo, o deputado federal de extrema-direita Jair Bolsonaro anunciou o polêmico general da reserva Hamilton Mourão como seu candidato a vice-presidente.
Mourão, 64 anos, provocou polêmica em diversas ocasiões ao defender que, em um cenário de crise política, o Exército, cedo ou tarde, seria obrigado a "buscar a solução". Em 2015, prestou homenagem ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, ex-comandante do DOI-Codi, centro de detenção e tortura do regime militar (1964-85).
Bolsonaro lidera as pesquisas de intenção de voto sem a presença de Lula.
O PDT deve oficializar nesta segunda-feira o nome da senadora Kátia Abreu como candidata a vice na chapa de Ciro Gomes.
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