Ex-presidente argentina denuncia intoxicação de funcionários após batida policial
Buenos Aires, 27 Ago 2018 (AFP) - A defesa da ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner denunciou, nesta segunda-feira (27), que empregados domésticos que foram a seu apartamento de Buenos Aires apresentaram sintomas de intoxicação, dando a entender que pode haver elementos tóxicos no local, versão rejeitada pelo chefe da Polícia.
Em carta publicada nas redes sociais, o advogado de Cristina, Carlos Beraldi, relatou que os funcionários que fariam a limpeza após a operação de busca no imóvel tiveram "enjoos, forte ardência na garganta e nos olhos e dificuldades para respirar".
"Depois de terem sido feitos os controles médicos, constatou-se que os sintomas sofridos têm como origem um tóxico de contato, recomendando-se evitar, por todos os meios, uma nova exposição ao mesmo ambiente", acrescentou o advogado.
Além disso, indicou que, por isso, a ex-presidente e atual senadora não voltará para sua residência.
Em resposta, o chefe da Polícia Federal, Néstor Roncaglia, garantiu que, na revista no apartamento de Kirchner realizada na quinta-feira passada, "não se utilizou qualquer agente químico, nem foram deixados tóxicos".
"Eu, como chefe da Polícia, me ofereço para ir ao apartamento e apreender os ares-condicionados. Agiu-se de acordo com a legalidade, com a presença de duas testemunhas habilitadas que dão conta do procedimento", afirmou Roncaglia, rejeitando categoricamente que possa haver no local vestígios de algum agente irritante.
Desde que o Senado autorizou as operações de busca e apreensão em 22 de agosto passado, Kirchner permaneceu na casa de sua filha, Florencia, em Buenos Aires.
O apartamento de Kirchner em Buenos Aires, assim como a residência familiar no Río Negro (Patagônia) e sua casa de veraneio de El Calafate (também na Patagônia) foram revistados entre quinta e domingo, no âmbito de um caso de corrupção.
No mesmo processo, estão envolvidos vários ex-funcionários de seu governo (2007-2015) e do de seu falecido marido, Néstor (2003-2007), assim como vários empresários.
O juiz Claudio Bonadio investiga "a existência de uma organização criminosa composta por funcionários públicos (...) comandados por aqueles que foram titulares do Poder Executivo", Néstor e Cristina Kirchner, segundo um informe do caso publicado pelo Centro de Informação Judicial.
Como senadora, Kirchner goza de foro parlamentar que impede sua detenção, embora possa ser julgada e condenada.
Em carta publicada nas redes sociais, o advogado de Cristina, Carlos Beraldi, relatou que os funcionários que fariam a limpeza após a operação de busca no imóvel tiveram "enjoos, forte ardência na garganta e nos olhos e dificuldades para respirar".
"Depois de terem sido feitos os controles médicos, constatou-se que os sintomas sofridos têm como origem um tóxico de contato, recomendando-se evitar, por todos os meios, uma nova exposição ao mesmo ambiente", acrescentou o advogado.
Além disso, indicou que, por isso, a ex-presidente e atual senadora não voltará para sua residência.
Em resposta, o chefe da Polícia Federal, Néstor Roncaglia, garantiu que, na revista no apartamento de Kirchner realizada na quinta-feira passada, "não se utilizou qualquer agente químico, nem foram deixados tóxicos".
"Eu, como chefe da Polícia, me ofereço para ir ao apartamento e apreender os ares-condicionados. Agiu-se de acordo com a legalidade, com a presença de duas testemunhas habilitadas que dão conta do procedimento", afirmou Roncaglia, rejeitando categoricamente que possa haver no local vestígios de algum agente irritante.
Desde que o Senado autorizou as operações de busca e apreensão em 22 de agosto passado, Kirchner permaneceu na casa de sua filha, Florencia, em Buenos Aires.
O apartamento de Kirchner em Buenos Aires, assim como a residência familiar no Río Negro (Patagônia) e sua casa de veraneio de El Calafate (também na Patagônia) foram revistados entre quinta e domingo, no âmbito de um caso de corrupção.
No mesmo processo, estão envolvidos vários ex-funcionários de seu governo (2007-2015) e do de seu falecido marido, Néstor (2003-2007), assim como vários empresários.
O juiz Claudio Bonadio investiga "a existência de uma organização criminosa composta por funcionários públicos (...) comandados por aqueles que foram titulares do Poder Executivo", Néstor e Cristina Kirchner, segundo um informe do caso publicado pelo Centro de Informação Judicial.
Como senadora, Kirchner goza de foro parlamentar que impede sua detenção, embora possa ser julgada e condenada.
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