Jihadista holandês é suspeito de sequestro na África do Sul
Haia, 27 Ago 2018 (AFP) - Um jihadista holandês é suspeito de envolvimento no sequestro e morte de um casal britânico em fevereiro na África do Sul e teria estado em contato com um líder do Estado Islâmico (IS), informou nesta segunda-feira a imprensa holandesa.
O homem de 29 anos, apresentado como "Mohammed G.", compareceu brevemente no tribunal de Roterdã, onde foi acusado de "pertencer a uma organização terrorista", segundo relatos da mídia.
Os corpos de um casal de botânicos com dupla nacionalidade britânica e sul-africana, Rachel Saunders, de 63 anos, e seu marido, Rodney Saunders, 74, foram encontrados na primavera, alguns meses após o seu desaparecimento durante uma viagem de pesquisa na província de KwaZulu-Natal.
Eles teriam sido sequestrados por supostos jihadistas que, de acordo com a polícia, hastearam uma bandeira do EI em uma reserva de KwaZulu-Natal, onde os cientistas haviam desaparecido.
De acordo com a agência de notícias holandesa ANP, os promotores indicaram que Mohammed G., natural de Limburg (sudeste da Holanda), "tentou comprar bitcoins" usando o cartão de crédito de Rachel Saunders.
"Ele também esteve em contato com um porta-voz do EI na África", informou o grupo de radiodifusão público holandês NOS, evocando o nome de Abu Fida, também conhecido como Mohammed Abdi Ali.
Este último foi preso no Quênia em 2016 e recebia, de acordo com o FBI, instruções diretas do EI na Síria.
Os procuradores disseram que Mohammed G. conhecia duas das pessoas que sequestraram o casal e trabalhava com um suspeito na Somália. "Os quatro levantavam fundos para montar um campo de treinamento na Somália e comprar armas", informou o grupo NOS.
O corpo de Rodney Saunders foi encontrado em um rio em 17 de fevereiro por um pescador, antes de ser identificado algumas semanas depois.
A polícia não informou onde o corpo de Rachel Saunders foi encontrado antes de ser identificado em junho.
Depois de uma perseguição na província de KwaZulu-Natal, a polícia sul-africana prendeu quatro pessoas suspeitas de pertencerem ao grupo do sequestro.
bur-jhe/boc/md/jh/mr/cc
O homem de 29 anos, apresentado como "Mohammed G.", compareceu brevemente no tribunal de Roterdã, onde foi acusado de "pertencer a uma organização terrorista", segundo relatos da mídia.
Os corpos de um casal de botânicos com dupla nacionalidade britânica e sul-africana, Rachel Saunders, de 63 anos, e seu marido, Rodney Saunders, 74, foram encontrados na primavera, alguns meses após o seu desaparecimento durante uma viagem de pesquisa na província de KwaZulu-Natal.
Eles teriam sido sequestrados por supostos jihadistas que, de acordo com a polícia, hastearam uma bandeira do EI em uma reserva de KwaZulu-Natal, onde os cientistas haviam desaparecido.
De acordo com a agência de notícias holandesa ANP, os promotores indicaram que Mohammed G., natural de Limburg (sudeste da Holanda), "tentou comprar bitcoins" usando o cartão de crédito de Rachel Saunders.
"Ele também esteve em contato com um porta-voz do EI na África", informou o grupo de radiodifusão público holandês NOS, evocando o nome de Abu Fida, também conhecido como Mohammed Abdi Ali.
Este último foi preso no Quênia em 2016 e recebia, de acordo com o FBI, instruções diretas do EI na Síria.
Os procuradores disseram que Mohammed G. conhecia duas das pessoas que sequestraram o casal e trabalhava com um suspeito na Somália. "Os quatro levantavam fundos para montar um campo de treinamento na Somália e comprar armas", informou o grupo NOS.
O corpo de Rodney Saunders foi encontrado em um rio em 17 de fevereiro por um pescador, antes de ser identificado algumas semanas depois.
A polícia não informou onde o corpo de Rachel Saunders foi encontrado antes de ser identificado em junho.
Depois de uma perseguição na província de KwaZulu-Natal, a polícia sul-africana prendeu quatro pessoas suspeitas de pertencerem ao grupo do sequestro.
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