Sem paz na Síria existe risco de 'guerra perpétua' no Oriente Médio, diz chanceler francês
Nações Unidas, Estados Unidos, 24 Set 2018 (AFP) - O ministro de Relações Exteriores francês, Jean-Yves Le Drian, alertou nesta segunda-feira que a região em torno da Síria corre o risco de viver uma "guerra perpétua" se o país no alcançar a paz.
"É da responsabilidade de (presidente sírio) Bashar al-Assad, mas também daqueles que o apoiam, encontrar uma solução política (...). Caso contrário, corremos o risco de mudar para uma forma de guerra perpétua na área", disse Le Drian em uma coletiva de imprensa à margem da Assembleia Geral da ONU, em Nova York.
O incidente recente, que levou à destruição de uma aeronave militar russa pela defesa antiaérea síria depois de uma incursão israelense na Síria, é prova disso, acrescentou o ministro das Relações Exteriores.
"Hoje há cinco exércitos enfrentando uns aos outros na Síria e incidentes recentes mostram que o risco de uma guerra regional é muito real", afirmou Le Drian.
De acordo com o ministro francês, o acordo russo-turco de estabelecer uma zona desmilitarizada na província de Idlib (noroeste) - último reduto rebelde e extremista - é uma "oportunidade" para evitar uma catástrofe humanitária "maciça", mas sua implementação ainda é incerta.
"Esse acordo abre um espaço para a diplomacia, mas não termina a guerra nem em Idlib nem na Síria", afirmou.
"É da responsabilidade de (presidente sírio) Bashar al-Assad, mas também daqueles que o apoiam, encontrar uma solução política (...). Caso contrário, corremos o risco de mudar para uma forma de guerra perpétua na área", disse Le Drian em uma coletiva de imprensa à margem da Assembleia Geral da ONU, em Nova York.
O incidente recente, que levou à destruição de uma aeronave militar russa pela defesa antiaérea síria depois de uma incursão israelense na Síria, é prova disso, acrescentou o ministro das Relações Exteriores.
"Hoje há cinco exércitos enfrentando uns aos outros na Síria e incidentes recentes mostram que o risco de uma guerra regional é muito real", afirmou Le Drian.
De acordo com o ministro francês, o acordo russo-turco de estabelecer uma zona desmilitarizada na província de Idlib (noroeste) - último reduto rebelde e extremista - é uma "oportunidade" para evitar uma catástrofe humanitária "maciça", mas sua implementação ainda é incerta.
"Esse acordo abre um espaço para a diplomacia, mas não termina a guerra nem em Idlib nem na Síria", afirmou.
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