Bolsonaro indica advogado Ricardo Salles para Ministério do Meio Ambiente
São Paulo, 9 dez 2018 (AFP) - O presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, nomeou o advogado Ricardo Salles como futuro ministro do Meio Ambiente. Salles foi secretário de Meio Ambiente do estado de São Paulo no governo de Geraldo Alckimin.
"Comunico a indicação do Sr. Ricardo de Aquino Salles para estar à frente do futuro Ministério do Meio Ambiente", escreveu Bolsonaro em sua conta do Twitter.
Advogado e presidente do movimento liberal "Endireita Brasil", Salles foi secretário do Meio Ambiente do estado de São Paulo entre 2016 e 2017, quando teve uma saída conturbada.
Durante sua gestão, o Ministério Público o acusou de ter fraudado as propostas do plano de manejo da Área de Proteção Ambiental (APA) do Tietê para favorecer empresas privadas, informou então a imprensa local.
Salles, de 43 anos, sempre negou as acusações e ainda não recebeu sentença pelo caso, mas acabou deixando o cargo em agosto de 2107 - pouco mais de um ano após sua chegada, por motivos políticos.
Filiado ao partido liberal Novo, o futuro ministro candidatou-se a deputado federal nas eleições de outubro, mas não foi eleito.
A escolha do titular do Meio Ambiente foi uma das mais esperadas do novo governo, devido às relações tensas de Bolsonaro, um cético da mudança climática, com o setor ambiental.
O presidente eleito chegou a anunciar sua vontade de fundir os ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente, mas voltou atrás após receber uma onda de críticas por parte de ambientalistas e até mesmo do setor do agronegócio.
"Comunico a indicação do Sr. Ricardo de Aquino Salles para estar à frente do futuro Ministério do Meio Ambiente", escreveu Bolsonaro em sua conta do Twitter.
Advogado e presidente do movimento liberal "Endireita Brasil", Salles foi secretário do Meio Ambiente do estado de São Paulo entre 2016 e 2017, quando teve uma saída conturbada.
Durante sua gestão, o Ministério Público o acusou de ter fraudado as propostas do plano de manejo da Área de Proteção Ambiental (APA) do Tietê para favorecer empresas privadas, informou então a imprensa local.
Salles, de 43 anos, sempre negou as acusações e ainda não recebeu sentença pelo caso, mas acabou deixando o cargo em agosto de 2107 - pouco mais de um ano após sua chegada, por motivos políticos.
Filiado ao partido liberal Novo, o futuro ministro candidatou-se a deputado federal nas eleições de outubro, mas não foi eleito.
A escolha do titular do Meio Ambiente foi uma das mais esperadas do novo governo, devido às relações tensas de Bolsonaro, um cético da mudança climática, com o setor ambiental.
O presidente eleito chegou a anunciar sua vontade de fundir os ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente, mas voltou atrás após receber uma onda de críticas por parte de ambientalistas e até mesmo do setor do agronegócio.
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