Atirador de Parkland colocou boné de Trump no caixão da mãe para incomodá-la
Miami, 21 dez 2018 (AFP) - O jovem que matou 17 pessoas em uma escola em Parkland, na Flórida, colocou no caixão de sua mãe um boné do presidente Donald Trump com o objetivo de incomodá-la, mesmo depois de morta, por suas ideias progressistas e contra as armas.
Em 2017, quando Lynda Cruz morreu, seu filho Nikolas aproveitou a situação para ter a última palavra em suas diferenças políticas e colocou em seu caixão um boné com o slogan de Trump "Make America Great Again" (Tornar a América Grande De Novo, em tradução livre), informou o Miami Herald, citando um relatório policial divulgado na quinta-feira.
"Devido ao fato de sua mãe odiar Donald Trump, ele colocou (o boné) em seu caixão quando ela faleceu e tirou uma foto dela", afirmou Hunter McCutcheon, um conhecido da família, à Polícia.
Nikolas Cruz, de 20 anos, atualmente está preso à espera de seu julgamento. A Promotoria quer a pena de morte por matar 17 pessoas e ferir outras 17 no dia 14 de fevereiro deste ano, na escola Marjory Stoneman Douglas, na cidade de Parkland, ao norte da Flórida.
O massacre impulsionou um movimento nacional contra as armas, que teve o seu auge na enorme "Marcha pelas nossas vidas", em Washington, em 24 de março.
O movimento conseguiu algumas pequenas vitórias, como, por exemplo, a proibição neste mês da posse e venda dos "bump stocks", carregadores de alta capacidade que convertem um fuzil semiautomático em uma arma de guerra automática.
Este foi o dispositivo utilizado por Stephen Paddock no ataque a tiros em Las Vegas em outubro de 2017, onde 58 pessoas morreram e 500 ficaram feridas.
Lynda Cruz era a mãe adotiva do atirador de Parkland. Sua mãe biológica, uma dependente química presa por abuso de crack durante a gravidez, o colocou para a adoção quando ele nasceu.
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