Cerca de 5.000 pessoas deixam último reduto do Estado Islâmico na Síria
Cerca de 5.000 pessoas, incluindo uns 500 combatentes do grupo extremista Estado Islâmico (EI), deixaram desde a segunda-feira (21) o último reduto do EI no leste da Síria, onde o grupo jihadista continua perdendo terreno, informou uma ONG nesta terça-feira (22).
"Umas 4.900 pessoas, a maioria mulheres e crianças, inclusive 470 jihadistas, saíram desde a segunda-feira da última zona do EI na província de Deir Ezzor, e 3.500 deles deixaram o setor na terça", informou à AFP o diretor do Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), Rami Abdel Rahman.
A maioria dos civis é de membros de famílias de extremistas, segundo o OSDH. Foram evacuados a bordo de várias dezenas de caminhões fretados pelas Forças Democráticas Sírias (FDS), uma aliança árabe-curda que combate o EI, enquanto "outros saíram da zona com seus veículos pessoais", segundo Abdel Rahman.
Os veículos e caminhões se dirigiram a regiões controladas pelas FDS na província de Deir Ezzor, onde o EI controla uma zona limitada agora a 10 quilômetros quadrados, segundo o OSDH.
As FDS, dominadas por combatentes curdos e apoiadas pela coalizão internacional antijihadista comandada pelos Estados Unidos, dirigem desde setembro uma grande ofensiva para expulsar os jihadistas de seu último enclave no leste da Síria. Evacuam os civis e os combatentes que se rendem ante um ataque final.
Nas últimas semanas, as FDS conseguiram nas últimas semanas retomar várias localidades e povoados controlados pelo EI, como Hayin, Susa e Al Shaafa.
Com esta evacuação, são quase 27.000 as pessoas que deixaram o reduto do EI desde o começo de dezembro, inclusive 1.800 jihadistas que entregaram as armas, segundo o OSDH.
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