ONU pede "diálogo" para evitar um "desastre" na Venezuela
O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, pediu nesta quinta-feira (24) um "diálogo" na Venezuela para evitar um "desastre" no país depois que o líder da oposição se declarou presidente interino.
"O que esperamos é que o diálogo seja possível e evitar uma escalada que nos levaria a um tipo de conflito que poderia ser um desastre para o povo da Venezuela e para a região", afirmou no Fórum Econômico de Davos.
Na quarta-feira, o líder parlamentar opositor Juan Guaidó se autoproclamou presidente interino da Venezuela, com o reconhecimento dos Estados Unidos e de outros países da América Latina, incluindo o Brasil. O presidente venezuelano Nicolás Maduro rompeu relações com o governo do norte-americano Donald Trump.
"Os governos soberanos têm a possibilidade de decidir o que querem", disse Guterres sobre os reconhecimentos.
"O que nos preocupa na situação da Venezuela é o sofrimento do povo da Venezuela", completou.
Rússia fala em "banho de sangue"
Também nesta quinta-feira, a Rússia criticou o que diz considerar uma interferência em assuntos internos da Venezuela, ao citar algumas reações internacionais aos acontecimentos neste país, que podem abrir a via para o caos e um "banho de sangue".
"Isto é uma via direta para a anarquia e o banho de sangue", afirmou o ministério russo das Relações Exteriores em um comunicado.
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