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Crise na Venezuela: saiba quais países apoiam Maduro ou Guaidó

Do UOL, em São Paulo

23/01/2019 20h18Atualizada em 25/01/2019 12h00

O presidente da Assembleia Nacional Venezuela, Juan Guaidó, declarou-se presidente interino do país por não reconhecer a reeleição do chavista Nicolás Maduro, que disse que não sairá do poder e que pedirá lealdade aos militares.

Após o pronunciamento de Guaidó --feito durante protestos massivos que se espalharam pela capital, Caracas, e outras cidades-- países e organizações se posicionaram sobre a questão.

Países que apoiam Guaidó e/ou pedem novas eleições:

  1. Estados Unidos
  2. Brasil 
  3. Canadá
  4. Paraguai
  5. Argentina
  6. Colômbia
  7. Peru
  8. Equador
  9. Costa Rica
  10. Chile
  11. Guatemala 
  12. França
  13. Dinamarca
  14. Albânia
  15. Espanha
  16. Reino Unido
  17. Alemanha
  18. Panamá

Países que manifestaram apoio a Maduro

  1. Bolívia
  2. México
  3. Rússia
  4. Cuba
  5. China
  6. Turquia
  7. Irã

EUA foram os primeiros

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, foi o primeiro a se manifestar, reconhecendo Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela. "Os cidadãos da Venezuela já sofreram por muito tempo nas mãos do regime ilegítimo de Maduro. Hoje, eu reconheço oficialmente O Presidente da Assembleia Nacional Venezuelana, Juan Guaidó, como Presidente Interino da Venezuela", escreveu o republicano em seu Twitter.

Por meio do Itamaraty, Jair Bolsonaro manifestou-se pouco depois de Trump, também reconhecendo Guaidó como presidente do país.

O presidente da Argentina, Mauricio Macri, manifestou-se em apoio a Guaidó em seu Twitter: "Quero expressar meu apoio à decisão do Presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, reconhecendo-o como Presidente encarregado deste país"

O México, seguindo a decisão previamente demonstrada no Grupo de Lima, continuou a reconhecer Nicolás Maduro como presidente legítimo da Venezuela. "O governo mexicano analisa a situação na Venezuela. Até o momento não há nenhuma mudança em suas relações diplomáticas com esse país, nem com o seu governo", escreveu o porta-voz da Presidência Mexicana, Jesús Ramírez.

A União Europeia, embora não tenha feito declaração mais contundente a respeito da situação, disse acompanhar os acontecimentos na Venezuela "muito de perto". Por ser necessária a coordenação entre os 28 países membros, a reação europeia costuma ser mais lenta.

Miguel Díaz-Canel, o atual presidente cubano, embora não tenha se manifestado diretamente sobre o caso, postou em seu Twitter, algumas horas antes da declaração de Guaidó, uma imagem de Fidel Castro e Hugo Chávez, escrevendo ver como necessária uma aproximação entre os dois países. "Se quisermos salvar a revolução de Cuba, a revolução da Venezuela e a revolução de todos os países do nosso continente, precisamos nos aproximarmos e nos apoiarmos solidamente, porque sozinhos e divididos nós falharemos"