Crise na Venezuela: saiba quais países apoiam Maduro ou Guaidó
O presidente da Assembleia Nacional Venezuela, Juan Guaidó, declarou-se presidente interino do país por não reconhecer a reeleição do chavista Nicolás Maduro, que disse que não sairá do poder e que pedirá lealdade aos militares.
Após o pronunciamento de Guaidó --feito durante protestos massivos que se espalharam pela capital, Caracas, e outras cidades-- países e organizações se posicionaram sobre a questão.
Países que apoiam Guaidó e/ou pedem novas eleições:
- Estados Unidos
- Brasil
- Canadá
- Paraguai
- Argentina
- Colômbia
- Peru
- Equador
- Costa Rica
- Chile
- Guatemala
- França
- Dinamarca
- Albânia
- Espanha
- Reino Unido
- Alemanha
- Panamá
Países que manifestaram apoio a Maduro
- Bolívia
- México
- Rússia
- Cuba
- China
- Turquia
- Irã
EUA foram os primeiros
Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, foi o primeiro a se manifestar, reconhecendo Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela. "Os cidadãos da Venezuela já sofreram por muito tempo nas mãos do regime ilegítimo de Maduro. Hoje, eu reconheço oficialmente O Presidente da Assembleia Nacional Venezuelana, Juan Guaidó, como Presidente Interino da Venezuela", escreveu o republicano em seu Twitter.
Por meio do Itamaraty, Jair Bolsonaro manifestou-se pouco depois de Trump, também reconhecendo Guaidó como presidente do país.
O presidente da Argentina, Mauricio Macri, manifestou-se em apoio a Guaidó em seu Twitter: "Quero expressar meu apoio à decisão do Presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, reconhecendo-o como Presidente encarregado deste país"
O México, seguindo a decisão previamente demonstrada no Grupo de Lima, continuou a reconhecer Nicolás Maduro como presidente legítimo da Venezuela. "O governo mexicano analisa a situação na Venezuela. Até o momento não há nenhuma mudança em suas relações diplomáticas com esse país, nem com o seu governo", escreveu o porta-voz da Presidência Mexicana, Jesús Ramírez.
A União Europeia, embora não tenha feito declaração mais contundente a respeito da situação, disse acompanhar os acontecimentos na Venezuela "muito de perto". Por ser necessária a coordenação entre os 28 países membros, a reação europeia costuma ser mais lenta.
Miguel Díaz-Canel, o atual presidente cubano, embora não tenha se manifestado diretamente sobre o caso, postou em seu Twitter, algumas horas antes da declaração de Guaidó, uma imagem de Fidel Castro e Hugo Chávez, escrevendo ver como necessária uma aproximação entre os dois países. "Se quisermos salvar a revolução de Cuba, a revolução da Venezuela e a revolução de todos os países do nosso continente, precisamos nos aproximarmos e nos apoiarmos solidamente, porque sozinhos e divididos nós falharemos"
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