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Enviado dos EUA para Venezuela prevê mais sanções financeiras

A Venezuela enfrenta forte crise econômica e milhares de venezuelanos já deixaram o país. O Governo Maduro atribui às sanções econômicas a responsabilidade pela crise - Ricardo Moraes/Reuters
A Venezuela enfrenta forte crise econômica e milhares de venezuelanos já deixaram o país. O Governo Maduro atribui às sanções econômicas a responsabilidade pela crise Imagem: Ricardo Moraes/Reuters

07/03/2019 16h17

Elliot Abrams, enviado dos Estados Unidos para a Venezuela, disse nesta quinta-feira (7) no Congresso que existem mais sanções dirigidas a instituições ligadas ao governo de Nicolás Maduro sendo consideradas.

"Já sancionamos várias instituições e vamos expandir esta rede. Estamos considerando outras instituições que não vou nomear porque não quero que tenham um pré-aviso", alertou Abrams em audiência no Senado, da qual também participou o diretor da Agência americana de Desenvolvimento, USAID, Mark Green.

Abrams afirmou que "vão haver mais sanções contra instituições financeiras que estão executando ordens do regime de Maduro para roubar fundos da Venezuela para escondê-los no mundo".

Os Estados Unidos são um dos principais apoios ao líder opositor venezuelano Juan Guaidó, líder do Parlamento que se autoproclamou presidente interino, e foi reconhecido por mais de 50 países.

Abrams não especificou se essas são as mesmas sanções citadas na quarta-feira pelo conselheiro de segurança nacional de Trump, John Bolton.

Bolton disse que "instituições financeiras estrangeiras" deverão enfrentar "sanções por participar da facilitação de transações ilegítimas que beneficiem Nicolás Maduro e sua rede corrupta".

Abrams afirmou que os Estados Unidos estão trabalhando com a comunidade internacional para "congelar contas bancárias em todo o mundo".