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Prefeito de Nova York e filhos de Trump discutem no Twitter

26.mar.2015 - O prefeito de Nova York, Bill de Blasio - Mary Altaffer/AP
26.mar.2015 - O prefeito de Nova York, Bill de Blasio Imagem: Mary Altaffer/AP

15/05/2019 15h35

O prefeito democrata de Nova York, Bill de Blasio, que parece estar prestes a anunciar sua candidatura presidencial para 2020, e os filhos do presidente americano, Eric e Donald Jr, discutiram nesta quarta-feira (15) no Twitter, acusando-se mutuamente de prejudicar a cidade.

Tudo começou na segunda-feira, quando de Blasio decidiu organizar um protesto dentro da Trump Tower, no coração de Manhattan, para denunciar que os oito prédios de Trump na cidade estão entre os mais poluentes e devem ser reformados ou pagar milhões em multas.

"Corte suas emissões ou cortaremos algo que realmente importa para você: vamos ficar com seu dinheiro", ameaçou de Blasio no térreo do arranha-céu de 58 andares, ao lado de cerca de 70 apoiadores, enquanto aproximadamente 20 manifestantes pró-Trump lhe vaiavam e acusavam de ser "o pior prefeito do mundo".

Eric Trump respondeu com quatro tuítes, acusando o prefeito de "abuso de poder", de não apoiar as empresas locais e de nunca ter criado um emprego em sua vida.

De Blasio respondeu que ele e seu pai "passaram décadas evadindo impostos e oprimindo os trabalhadores", mas Eric Trump atacou novamente.

"Nossa cidade ficou na merda sob sua liderança", afirmou.

"O crime está em alta, os policiais de Nova York te detestam, há uma grande falta de moradia, nossas ruas estão sujas e as pessoas estão fugindo de nossa cidade em grandes números", escreveu Eric.

Donald Trump Jr. saiu em defesa do irmão, também pelo Twitter, bem como o ex-prefeito republicano Rudy Giuliani, atual assessor do presidente.

Trump retuitou uma mensagem de seu filho Eric para o prefeito na noite de terça-feira.

"Eu suponho que mentir no Twitter é uma coisa de família", retrucou de Blasio.

O prefeito de Nova York pode anunciar sua candidatura nesta quinta-feira, quando planeja inaugurar um novo museu na Estátua da Liberdade, símbolo dos braços abertos dos Estados Unidos aos imigrantes e, desde o início da era Trump, também um símbolo de resistência às políticas anti-imigrantes.