Bispo dos EUA acusado de assédio sexual é proibido de participar de liturgias públicas
Cidade do Vaticano, 21 Jul 2019 (AFP) - O Vaticano proibiu de participar em toda liturgia pública o bispo americano Michael Bransfield, que renunciou em 2018 após acusações de assédio sexual, anunciou o portal Vatican News.
O monsenhor Brasnfield já não poderá mais residir em sua antiga diocese, nem participar de celebrações ou liturgias públicas, em qualquer lugar que esteja, e deverá desculpar-se publicamente pelo mal que causou, explica o Vatican News, que cita também um comunicado da Nunciatura Apostólica dos Estados Unidos.
Com esta sanção contra o ex-bispo de Wheeling-Charleston (nordeste), "o papa Francisco continua com sua linha de firmeza com o episcopado americano", agregou o portal do Vaticano.
Será o futuro bispo desta diocese de Virgina Ocidental "quem deverá decidir concretamente os tipos de ações que poderá realizar seu antecessor para reparar suas faltas, em coordenação com a Santa Sé", afirma.
Em fevereiro passado, o papa argentino secularizou o cardeal americano Theodore McCarrick, acusado de abusos sexuais contra menores e jovens.
Abalada pelos escândalos de pedofilia, a Igreja Católica americana acaba de reforçar seu sistema de alerta sobre abusos sexuais, que incluirão também a hierarquia religiosa, em consonância com as recentes decisões do papa.
Reunidos em junho em Baltimore (Maryland, nordeste), os 22 membros da Conferência de Bispos dos EUA USCCB, aprovaram a mudança da lei canônica anunciada em maio pelo papa, que obriga o clero a alertar o Vaticano sobre os abusos.
Até o momento, as investigações internas eram supervisadas pelos bispos, que denunciavam os casos de acordo com a sua consciência.
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