Serviço de imigração dos EUA inclui ministro venezuelano na lista de mais procurados
O ministro da Indústria da Venezuela, Tareck El Aissami, foi incluído pelo Serviço de Imigração dos Estados Unidos (ICE, na sigla em inglês) na lista de 10 fugitivos mais procurados.
"Você já viu este fugitivo mais procurado? Ele é procurado por tráfico internacional de narcóticos", escreveu o ICE em sua conta no Twitter, ao lado de uma foto do ministro, que já foi vice-presidente do governo de Nicolás Maduro e é objeto de sanções dos Estados Unidos.
Em março, autoridades federais dos Estados Unidos acusaram El Aissami de tráfico de drogas e de driblar sanções impostas por Washington. Se for preso e extraditado, o ministro venezuelano pode ser condenado a até 30 anos de prisão.
Em fevereiro de 2017, o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos incluiu El Aissami em sua lista por supostamente estar envolvido com o narcotráfico.
"Ele possibilitou o envio de narcóticos a partir da Venezuela", afirmou o ICE.
"Em seus cargos anteriores, ele supervisionou ou participou parcialmente de embarques de narcóticos de mais de 1.000 kg da Venezuela em várias ocasiões, incluindo alguns com destinos finais no México e Estados Unidos", completou o Serviço de Imigração.
Aissami denunciou a decisão do ICE como uma "canalhice", ao mesmo tempo que se declarou "inquebrável" e "leal" ao governo de Maduro.
"Acusem do que der vontade, nós venceremos", desafiou o ministro.
O número dois do chavismo, Diosdado Cabello - que também é objeto de sanções de Washington -, afirmou que as acusações "são considerações que a vida nos concede".
O governo dos Estados Unidos lidera a pressão internacional para retirar Maduro do poder, cujo governo considera resultado de eleições fraudulentas.
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