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Lula pede adiamento de audiência para encontro com o papa no dia 13 de fevereiro

Ex-presidente estará fora do país entre dias 12 e 15, mas tem audiência marcara para 11 de fevereiro - Adriano Machado/Reuters
Ex-presidente estará fora do país entre dias 12 e 15, mas tem audiência marcara para 11 de fevereiro Imagem: Adriano Machado/Reuters

Da AFP, em São Paulo

05/02/2020 13h50

Resumo da notícia

  • Ex-presidente Lula estará fora do país entre dias 12 e 15; na agenda, tem um encontro com o papa Francisco no Vaticano
  • No entanto, Lula teria uma audiência referente à operação Zelotes no próximo dia 11 na 10ª Vara Criminal Federal do DF
  • Segundo a imprensa italiana, encontro de Lula com papa foi agendado pelo presidente argentino Alberto Fernández durante uma visita ao Vaticano

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva solicitou o adiamento da audiência judicial em que iria depor para poder viajar ao Vaticano, onde tem uma reunião marcada com o papa Francisco no próximo 13 de fevereiro, segundo informaram seus advogados.

Lula, que no momento responde em liberdade enquanto aguarda o resultado de um recurso contra a pena por corrupção, estará fora do país entre os dias 12 e 15 de fevereiro, segundo a solicitação enviada por sua defesa à 10ª Vara Criminal Federal do Distrito Federal, onde o ex-presidente teria uma audiência referente à operação Zelotes no próximo dia 11.

A defesa do ex-presidente comunicou ao tribunal "a realização de viagem internacional, entre os dias 12 e 15 de fevereiro de 2020, para Itália/Vaticano, onde será recebido por Sua Santidade, o papa Francisco, no dia 13 de fevereiro de 2020", afirma o documento que a AFP teve acesso hoje.

Segundo a imprensa local, o encontro de Lula com o papa foi agendado pelo presidente argentino Alberto Fernández durante uma visita ao Vaticano no final de janeiro.

A 10ª Vara Criminal Federal do Distrito Federal informou que "o pedido está em análise".

Esse interrogatório faz parte da operação Zelotes, na qual Lula é acusado de "corrupção passiva" por suposta participação na venda de uma medida provisória que prorrogaria a validade dos incentivos fiscais para as montadoras, favorecendo o setor automobilístico.

Caso consiga o adiamento, o ex-presidente terá que pedir a restituição do seu passaporte, retido desde que foi condenado na operação Lava Jato.

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