Mais da metade dos que vivem na pobreza em Paris teve covid-19, diz ONG
Mais da metade das pessoas que vivem na pobreza na região de Paris, a maioria migrante, contraiu o novo coronavírus - aponta um estudo divulgado hoje pela ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF).
Testes realizados por MSF em centros de recepção, em centros de distribuição de alimentos e em abrigos para trabalhadores migrantes revelam uma taxa de infecção de 55% - "uma prevalência muito alta", aponta o relatório.
Este é, segundo MSF, o primeiro estudo na Europa que analisa o nível de exposição ao vírus entre pessoas que vivem na pobreza, incluindo estrangeiros. Este grupo constitui 90% da amostra avaliada pela ONG.
"Os resultados mostram um percentual muito importante de contaminação, principalmente, devido às condições de superlotação que existiam nos centros esportivos onde essas pessoas estavam confinadas", disse à AFP a diretora de MSF na França, Corinne Torre.
Em dois centros de acolhida de trabalhadores migrantes estudados para este relatório, MSF descobriu que mais de 88% das pessoas testadas estavam infectadas.
Enquanto na França o número de diagnósticos positivos na população geral oscila entre 5% e 10%, a cidade de Paris chegou a registrar 12% no final da semana passada.
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